Nesta sexta-feira, os servidores teriam sido surpreendidos com a falta de seringas para ministrar medicamentos aos pacientes e decidiram cruzar os braços até que o problema seja solucionado.
Servidores da Unidade de Emergência Dr. Armando Lages ameaçam, nesta sexta-feira, 17, paralisar as atividades por falta de material de consumo. Segundo a denúncia do Sindicato dos Previdenciários (Sindprev), a falta de material – entre eles luvas, seringas, ataduras, máscaras – estaria impedindo o atendimento adequado aos pacientes internados na Unidade de Emergência e no Hospital-Geral.
De acordo com Cícero Lourenço, na última semana, servidores enviaram para a Secretaria Executiva de Saúde, direção do Hospital-geral e Gabinete Civil um ofício onde os servidores relacionavam os itens que estavam em falta na unidade de saúde, solicitando que a deficiência fosse resolvida em 72 horas, no entanto, o problema teria persistido e se agravado esta semana.
Nesta sexta-feira, os servidores teriam sido surpreendidos com a falta de seringas para ministrar medicamentos aos pacientes e decidiram cruzar os braços até que o problema seja solucionado. “Decidimos que não vamos trabalhar se não houver condições”, disse o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço.
Lourenço informou, ainda, que o sindicato pretende encaminhar novo ofício, desta vez ao Ministério Público Estadual, para que apure a denúncia de falta de material e utilização de equipamentos inadequados – como camas enferrujadas e colchões rasgados – no Hospital Geral.
O Alagoas24horas entrou em contato com a assessoria da Unidade de Emergência e fomos informados que o diretor-administrativo da UE, Inaldo Pita, negou o desabastecimento de qualquer material.
A assessoria do secretário André Valente, por sua vez, explicou que todos os equipamentos do Hospital-geral foram comprados e pagos, mas que houve um atraso por parte dos fornecedores, mas que já está sendo resolvido. O mesmo teria ocorrido com relação ao material de consumo, cujo material já foi adquirido.