Em uma assembléia geral, os Peritos Criminais de Alagoas decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. A partir deste sábado, 18, o Instituto de Criminalística não realiza perícias.
Em assembléia geral, os Peritos Criminais de Alagoas decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. A categoria pretende chamar a atenção do Governo para a falta de estrutura de trabalho e o descaso com relação ao Plano de Cargo e Salários da categoria.
“Não atenderemos nenhuma ocorrência, assim, as perícias estão suspensas. A única atividade que estamos fazendo são os laudos. Há um ano e três meses tentamos negociar com o Governo, mas nunca se deu atenção necessária a perícia. Eles não se posicionam. Desde a criação do IC, o Governo foi negligente com a situação”, afirmou o presidente da Associação Alagoana de Peritos em Criminalística (AAPC), Nicholas Soares Passos.
A categoria reivindica Plano de Cargos e Salários, autonomia financeira para o Centro de Perícias Forenses – CPFor – criação de laboratórios forenses e aquisição de equipamentos para levantamentos de locais de crime, porte de arma e implantação de adicionais noturno e de insalubridade.
Em cumprimento ao que determina a Lei de Greve, a Associação Alagoana de Peritos em Criminalística realizou todos os atos de comunicação aos poderes constituídos sobre a paralisação, que havia sido suspensa em atendimento à solicitação do Governo para negociações, mantendo-se a categoria em estado de greve.
Nos últimos 15 dias, as negociações não progrediram, sem que fosse sequer analisada pela SEGESP a proposta de impacto do incremento salarial dos 47 peritos criminais. Com essa atitude, o Governo demonstra claramente sua política de protelação das negociações com os servidores em geral, salvo categorias privilegiadas.