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AL sedia reunião da SBPC

Encontro acontece no dia 22 de outubro.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e Secretaria de Estado da Ciência da Tecnologia e da Inovação, realiza em Maceió, de 22 a 25 deste mês, a sua reunião regional, que terá como tema Reflexão sobre Diversidade e Desenvolvimento.

A cerimônia de abertura do encontro acontecerá no dia 22, às 18 horas, no auditório Oscar Sátiro, no Cefet-AL. Durante os quatro dias de reunião serão realizadas 18 mesas-redondas, oito conferências, nove oficinas e 23 minicursos, com a participação de pesquisadores alagoanos e de outras partes do país.

Em 2008, a SBPC faz 60 anos de existência, data que está sendo comemorada com encontros em todas as regiões do Brasil. Alagoas foi o estado escolhido para sediar a reunião do Nordeste. "Temos que abrir novas portas para promover a difusão e a popularização da ciência. Este encontro vem beneficiar Alagoas justamente nisso: pensar a ciência para buscar novas formas de sua execução e conquistarmos, através de novas metodologias científicas, melhores índices de desenvolvimento humano, social e econômico.
A participação da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Fapeal é decisiva neste processo", avaliou a secretária Kátia Born.

Segundo José de Lima Filho, Gerente de Popularização da Ciência, da Tecnologia e da Inovação da secretaria, tem-se que mudar a metodologia de trabalho em todos os setores sociais para alavancar o Estado. "Hoje, Alagoas precisa investir em cursos de doutorado, que garantem verbas do governo federal, de ONGs e recursos internacionais. Com profissionais capacitados, pensando e produzindo ciência, conseqüentemente teremos desenvolvimento. Investindo nisso, Alagoas pode vir a ser um Estado reconhecido no Brasil e no mundo em crescimento humano, social e econômico. Mas precisamos nos modernizar, mudar a metodologia de trabalho para crescermos", disse Lima.

Na quinta-feira, dia 23, serão ministradas as conferências: "O que Darwin viu no Brasil?", de Ildeu de Castro Moreira (Depto. de Popularização e Difusão da C&T/MCT); "Aborto analisado pelos ângulos da ciência, medicina e estado laico", de Thomaz Rafael Gollop (USP); "A nova parceria para o desenvolvimento da África", de Daniel Pereira (Embaixada de Cabo Verde); "Desenvolvimento sustentável do Semi-Árido", de Roberto Germano Costa (Instituto Nacional do Semi-Árido); e "Cultura e violência na contemporaneidade", de Ruth Vasconcelos L. Ferreira (Ufal).

Na sexta-feira, dia 24, será a vez das conferências "Desenvolvimento e território", de Maria Adélia Aparecida de Souza (USP), "Doenças tropicais", de Celso Tavares (Ufal), e "A escola é ruim porque os pais acham boa?", de Cláudio de MouraCastro(UFMG).

Já as mesas-redondas tratarão dos seguintes assuntos: Relação do Ensino Superior com a Melhoria da Qualidade da Educação Básica; Mudanças Climáticas; Arranjos Produtivos Locais; Perspectiva de Envelhecimento e Qualidade de Vida; Diretrizes, Políticas e Estratégias de TI para a Educação a istância; O poder da mídia no Brasil contemporâneo — Há necessidade de regulamentação?; Energia nuclear; 70 anos da Grota do Angico: O cangaço entre história e memória; Pré-sal: desafios da energia para o Brasil; Programa Futuros Cientistas Alagoanos; Transposição do Rio São Francisco; Oceanologia; Povos indígenas de Alagoas; Interiorização do ensino profissional e superior; Ecologia química e controle biológico de pragas no Nordeste do Brasil; e Inclusão Digital