Após ter sido considerado foragido da justiça, Everaldo Pereira dos Santos, pai da adolescente Eloá Pimentel, assassinada após ter sido mantida em cárcere privado, afirmou que teme ser assassinado caso volta a Alagoas.
Considerado foragido da justiça, Everaldo Pereira dos Santos, pai da adolescente Eloá Pimentel, assassinada pelo ex-namorado após ter sido mantida em cárcere privado, afirmou em entrevista a uma emissora de rádio nacional que teme ser assassinado caso volte a Alagoas.
Everaldo Pereira conta que antes do crime trabalhava na escolta do delegado Ricardo Lessa e teria sido afastado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), comandada na época pelo secretário Rubens Quintela por saber de todo o esquema sobre a morte do delegado Ricardo Lessa.
“Fizeram um esquema para matar o doutor Ricardo e depois a gente. Primeiro veio o fazendeiro Vitinho Fidelis depois os pistoleiros Toinho Negão, policial conhecido em Pernambuco, Preguinho e Dorgi, primo do cabo Henrique. Sei que quem arquitetou foi o coronel Cavalcante, mas nunca trabalhei com ele. Pretendiam matar a gente no enterro do doutor por isso fugi, tava correndo risco de morrer” afirmou.
O ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas informou ainda que pretende se entregar, mas espera que sua integridade física seja preservada.
“Se eu for para Alagoas, vão me matar, pois sou um arquivo vivo. Sei como arquitetaram a morte do delegado. Eu não tinha mais como ficar perto do doutor Ricardo, pois já estava tudo planejado para matá-lo. Sei que tem muita gente de colarinho branco e a cúpula do Estado envolvida no crime. Sou inocente e uma pessoa de bem, onde passei deixei amigos. Acabei de perder minha filha e minha família. Estou sendo culpado por um crime que não cometi”, concluiu.