O delegado, no entanto, negou qualquer agressão e disse que o chefe de serviço tem várias testemunhas dando conta que Derivânia Cardoso o teria agredido verbalmente e que por isso foi orientada a sair da delegacia.
A mulher do preso Wellington Santos de Mendonça, acusado de roubo de uma motocicleta, que está detido na carceragem da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), no Pontal, identificada como Derivânia Silva Cardoso, 23, denunciou nesta sexta-feira, 24, ao presidente da Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Gilberto Irineu, uma suposta agressão ocorrida na terça-feira, dia 21.
A agressão, envolvendo o chefe de operações da especializada, ocorreu – segundo a denunciante – após uma confusão entre os presos. Derivânia teria ido entregar alimentos e roupa ao marido e diante da confusão disse que acionaria a Comissão de Direitos Humanos e segundo ela, teve os cabelos puxados pelo chefe de operações Luiz Carlos, que a expulsou da especializada.
Apesar da denúncia, Derivânia não possui qualquer hematoma. A denunciante afirma, ainda, que estaria grávida de um mês e perdeu o bebê após a agressão, embora não tenha realizado nenhum exame para comprovar a gravidez. Para confirmar a suposta agressão, Derivânia levou a colega Thaisa Maria da Silva Santos, mulher do preso identificado como Nildo, que foi detido juntamente com o marido de Derivânia.
De acordo Gilberto Irineu, a denúncia será encaminhada para o delegado-geral de Polícia Civil, Marcílio Barenco, e para o corregedor-geral da instituição, delegado Egivaldo Lopes.
Em contato com o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, a reportagem do Alagoas24horas foi informada que o chefe Luiz Carlos se encontra em diligência na Barra de São Miguel. O delegado, no entanto, negou qualquer agressão e disse que o chefe de serviço tem várias testemunhas dando conta que Derivânia Cardoso o teria agredido verbalmente e que por isso foi orientada a sair da delegacia.