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AL gerou mais de 6 mil empregos em outubro

Estado foi destaque na região NE e no âmbito nacional

O estado de Alagoas teve um outubro excelente, superando o desempenho de todos os estados da região Nordeste e sendo destaque em âmbito nacional. Foram gerados 6.388 empregos celetistas no décimo mês do ano, o equivalente a um crescimento de 2,50% em relação ao estoque do mês de setembro, a maior taxa entre todas as unidades da Federação no período.

O motivo foi a sazonalidade relacionada com a atividade canavieira no Estado nordestino que, sozinha, contribuiu com a criação de 4.675 postos formais de trabalho. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados nessa quinta-feira, dia 20, em Brasília, pelo ministro Carlos Lupi.

Acumulado – Entre janeiro e outubro, Alagoas registrou a criação de 6.884 postos celetistas, variação relativa de 2,70% em relação ao estoque de dezembro de 2007. Esse resultado só reforça o ótimo resultado de outubro, que compensou as perdas de postos formais durante os primeiros meses de 2008.

Nos últimos 12 meses foram criados 4.438 postos de trabalho. O número corresponde a um aumento no nível de empregos celetistas da ordem de 1,73% no período entre novembro de 2007 e outubro de 2008.

Setores – No mês de outubro, além da Indústria da Transformação que respondeu pela geração de 5.020 vagas celetistas (+5,69%), sobressaíram o comércio, com a geração de 852 postos (+1,61%) e os serviços, com a criação de 434 vagas(+0,56%).

Interior se destaca – O município de Coruripe, que obteve saldo de 2.943 postos de trabalho (+26,29%), e União dos Palmares com saldo de 2.096 e crescimento de 55,14%, são os campeões da geração de empregos no estado de Alagoas. Merecem destaque a capital Maceió, com saldo de 686 vagas formais (+0,53%) e o município de Marechal Deodoro (414 empregos ou 6,56%).

Brasil – Em outubro, a geração de empregos formais no Brasil seguiu crescendo. Foram geradas 61.401 novas colocações celetistas, aumento de 0,20% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada de setembro de 2008. O mês que tradicionalmente apresenta diminuição no ritmo de crescimento do emprego formal em relação a setembro – por fatores sazonais — apresentou, este ano, desaceleração mais significativa do que as ocorridas nos últimos anos. O fato pode significar uma reavaliação do empresariado sobre os efeitos da atual crise financeira mundial.