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Chega a 33 o número de mortes em SC

Mais de 19 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

Ag RBS

Deslizamento de terra interditou o trânsito na SC-401, em Florianópolis

Trinta e três pessoas morreram por causa das chuvas que atingem Santa Catarina desde o fim de semana. Segundo a Defesa Civil, no total, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas. Dessas, 19.841 tiveram que deixar suas casas.

Quatro municípios estão isolados. São eles: Rio dos Cedros, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo. Rodovias estaduais e federais foram interditadas por causa de deslizamentos e milhares de pessoas estão sem energia elétrica.

Uma das cidades mais atingidas é Blumenau, onde foram registradas dez mortes. Também ocorreram óbitos em Brusque (1), Garuva (1), Gaspar (1), Jaraguá do Sul (7), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (4), Rancho Queimado (2) e Ilhota (5).

O prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, decretou calamidade pública na noite de domingo (23). O nível do Rio Itajaí-Açu chegou à marca de 11,52 metros no centro da cidade. A expectativa, para esta segunda-feira (24), é pela chegada de 1 mil colchões, encomendados do Rio Grande do Sul, e dez botes a motor enviados do Paraná pelo Exército.

Em Balneário Camboriú, um desmoronamento atingiu duas alas e a cozinha de um hospital. Os pacientes foram removidos para outros setores.

Joinville também ficou debaixo d’água. Mais de 2 mil pessoas tiveram que deixar suas casas no município. Escolas foram atingidas pelas enchentes e aulas tiveram que ser suspensas.

Em Gaspar, ainda de acordo com a Defesa Civil, 600 turistas estão isolados em um parque aquático, porque os acessos ao local foram interditados por queda de barreiras.

Recomendações
A Defesa Civil orienta a população a evitar andar de carro pelas regiões afetadas. Muitos pontos de rodovias estaduais e federais foram interditados e é recomendável evitar deslocamentos longos. Outra preocupação é com as pontes, que deve passar por avaliação que vai verificar a segurança de cada estrutura. “O trânsito em pontes, que ficaram alagadas pela chuva, mesmo após a diminuição do nível das águas, deve ser evitado”, diz o diretor estadual de Defesa Civil, major Márcio Luiz Alves.

Os moradores de áreas de risco devem estar atentos aos sinais de deslizamento, como ruídos estranhos, declínio de árvores, movimentação do solo ou rachaduras. Nos imóveis que ficaram alagados, não deve haver consumo dos alimentos que tiveram contato com a água.

Quem está sem energia elétrica deve evitar acender velas perto de cortinas e janelas abertas. O fogo deve ser apagado na hora de dormir e o gás de cozinha, desligado.

Quem teve a residência danificada deve providenciar os reparos junto a pessoas especializadas, para evitar acidentes.