Com vendas de US$ 74,699 bilhões, os produtos manufaturados responderam por 54,3% das exportações brasileiras em 2006, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, divulgados na tarde de hoje.
Com vendas de US$ 74,699 bilhões, os produtos manufaturados responderam por 54,3% das exportações brasileiras em 2006, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, divulgados na tarde de hoje.
As vendas de produtos básicos totalizaram US$ 40,272 bilhões (29,3% das exportações no ano), e de semimanufaturados US$ 19,520 bilhões (14,2%).
O principal setor exportador foi o de material de transportes, que respondeu por 14,9% das vendas no ano, seguido pelos produtos metalúrgicos (10,7%), petróleo e derivados (9,5%) e minérios metalúrgicos (7,1%).
O complexo soja, cujas exportações recuaram 1% em relação ao ano anterior, aparece como o quinto principal item da pauta de exportações, e não mais o terceiro lugar registrado em 2005. A participação do complexo na pauta de exportações caiu de 8% para 6,8%
Também destacaram-se as exportações de produtos das indústrias químicas (6,6% da pauta), carnes (6,2%, contra 6,8% do ano anterior), e o forte crescimento das exportações de açúcar e álcool (67,2%), o que elevou a participação desses produtos de 4% para 5,7% do total exportado.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, reconheceu que o câmbio prejudicou as exportações de alguns setores específicos, como calçados, móveis e têxteis, mas avaliou que de uma maneira geral os diversos setores exportadores procuraram se adequar à nova realidade do câmbio, o que provocou inclusive uma recuperação do número de empresas exportadoras no segundo semestre, após uma redução nos primeiros meses do ano.
Os principais destinos das exportações brasileiras em 2006 foram os Estados Unidos (US$ 24,7 bilhões), a Argentina (US$ 11,7 bilhões) e a China (US$ 8,4 bilhões).
As importações de bens de consumo, que correspondem a 13,1% das compras externas, registraram alta de 42,6%; as compras de combustíveis e lubrificantes (16,6% das importações) cresceram 28,2%; e as de bens de capital (que somaram 20,7% das importações) subiram 23,9%.
As compras de matérias primas e intermediários, que respondem por 49,6% das importações, apresentaram alta de 20,8% em 2006.