O estabelecimento de um plano estadual visando o Sistema Nacional de Cultura e a implantação do Fundo de Cultura para alavancar recursos do governo federal, além da reestruturação do Conselho Estadual de Cultura, também farão parte das futuras ações.
O novo secretário executivo de Cultura, Osvaldo Viégas, assinou hoje o termo de posse numa solenidade realizada no Palácio República dos Palmares.
Durante a transmissão do cargo, o ex-secretário Paulo Pedrosa (exonerado no último dia 31) destacou o desenvolvimento alcançado na área cultural nos últimos anos, apesar das dificuldades financeiras, e agradeceu aos ex-governadores Ronaldo Lessa e Luís Abílio a oportunidade de colocar em prática, junto à equipe técnica, ações e projetos que resultaram em avanços culturais.
Já devidamente empossado, Osvaldo Viégas relembrou o discurso de posse do governador Teotônio Vilela ao mencionar os princípios que irão compor o novo governo, entre eles a transparência na locação de recursos e na difusão dos resultados obtidos, e ao afirmar que irá trabalhar a cultura com base nos três eixos estruturais (educação, agricultura e turismo) da nova gestão.
“A cultura deve ser vista como componente de valorização social e de democratização. Entre novas diretrizes, iremos buscar a melhoria e o fomento cultural para obter avanços constantes. Estou não apenas disposto, mas estimulado com este desafio”, afirmou.
Entre as primeiras ações de sua gestão, Viégas pretende estreitar diálogos e discutir a políticas públicas culturais adequadas para Alagoas. O estabelecimento de um plano estadual visando o Sistema Nacional de Cultura e a implantação do Fundo de Cultura para alavancar recursos do governo federal, além da reestruturação do Conselho Estadual de Cultura, também farão parte das futuras ações.
Finalizando o discurso, Viégas falou sobre a situação de alguns equipamentos vinculados à secretaria, como o Memorial da República e o Museu da Imagem e do Som de Alagoas (MISA), e disse que “o Estado deveria aplicar na Cultura 1% da receita corrente líquida, o que representaria 24 milhões, quase sete vezes mais a verba atual. Buscaremos a unidade do governo e as constantes parcerias”.