Quando decidiram aprovar o projeto de autoria do deputado Gilberto Gonçalves (PFL) os deputados que votaram a favor sabiam que estavam jogando uma bomba no colo do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
Quando decidiram aprovar o projeto de autoria do deputado Gilberto Gonçalves (PFL) os deputados que votaram a favor sabiam que estavam jogando uma bomba no colo do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
A intenção foi a deixar para o novo governador decidir se aprova ou não o retorno dos pedevistas que aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) durante o governo Suruagy (1995-1997), ao serviço público alagoano, ou seja, a sorte deles ficaria nas mãos de Teotonio.
O projeto de Gilberto Gonçalves desde seu nascedouro tinha um cunho eleitoreiro, mas seu autor terminou não conseguindo se reeleger e a partir de 1º de fevereiro estará fora da Assembléia Legislativa, apesar de toda propaganda que fez da matéria durante a campanha brincando com o sentimento daqueles ex-servidores que deixaram o Estado através do PDV. Ao assumir o governo e bloquear recursos da Assembléia Legislativa, Teotonio Vilela comprou uma briga e o projeto que vinha se arrastando terminou sendo votado e aprovado em plenário, mesmo contrariando o interesse público da sociedade.
A aprovação da matéria foi e está sendo vista como uma retaliação de um grupo de deputados contra o bloqueio de verbas da ALE, mas o governador já avisou em voz alta que o projeto será vetado. “O interesse de uma pouca minoria não pode se sobrepor sobre o interesse da maioria, que é a sociedade alagoana como um todo”, diz Téo Vilela. A decisão dos deputados empurraria de volta ao serviço público estadual cerca de seis mil servidores, sem contar nas brechas que deixa aberta para que outros também queiram o mesmo.
O governador Teotonio Vilela Filho comunicou ontem ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Celso Luiz, que não há mais nenhum recurso a repassar ao Legislativo, relativo ao ano de 2006, respaldado por estudo realizado pela Secretaria da Fazenda. O governo informa ainda que os recursos retidos na Caixa no início do mês, a pedido da Sefaz, voltarão para os cofres do Estado.
A partir da próxima segunda-feira, dia 15, o governo do Estado iniciará o pagamento de seus servidores, referente a dezembro de 2006. Também na segunda-feira a Secretaria da Fazenda anunciará mais detalhes sobre o pagamento.
Um dos mais atuantes e corretos secretários do governo Lessa, onde o último cargo que exerceu foi o de secretário-executivo da Educação, o médico Pedro Alves, está agora como diretor-geral do Tribunal de Contas de Alagoas (TC-AL). Alves, que também foi vereador por Maceió, é uma escolha pessoal do novo presidente do TC, conselheiro Isnaldo Bulhões, eleito para comandar a corte de contas no biênio 2007/2008. Pedro Alves já está despachando na diretoria geral.
Na chefia de gabinete da presidência do Tribunal de Contas volta Perroneo Tojal, que nas duas gestões de Isnaldo Bulhões (1995/1999), exerceu a mesma função. Formado em Direito, Perroneo sempre atuou como chefe de gabinete de Isnaldo Bulhões tanto em sua passagem como presidente ou como conselheiro.
O que é que o Rio de Janeiro tem que Alagoas não tem? O governador do Rio, Sérgio Cabral, decretou estado de emergência em 26 municípios do Estado em decorrência das últimas chuvas que caíram na região. Menos de 24 horas depois o presidente Lula liberou 81,2 milhões de reais para o governo fluminense ajudar aos municípios atingidos pelas chuvas.
Já em Alagoas, estado nordestino geograficamente castigado pela seca, 28 municípios do Sertão encontram-se em estado de emergência. Destes, 15 estão nessa situação há mais de trinta dias, e nenhum centavo do governo federal foi destinado para atender aos conterrâneos de Graciliano Ramos.
Os alagoanos e o alto índice de mortalidade infantil do Estado (29 óbitos por mil nascidos vivos) agradecem ao conterrâneo presidente.
O governador recém empossado Teotonio Vilela Filho liberou 100 mil reais para carros-pipas distribuírem água de beber aos que estão morrendo de sede, e até agora espera que o governo federal se manifeste sobre a obrigação que tem de atender a emergência da seca. Em muitas cidades os carros-pipas que socorrem a comunidade estão sendo bancados pelas prefeituras.
De olho nas eleições municipais de 2008, o deputado federal reeleito Maurício Quintella, decidiu deixar o PDT para onde havia se mudado do PSB em 2005. Sua nova sigla será o Partido Republicano (PR) nascido da fusão entre o PL e o Prona. Junto com Quintella quem está chegando ao PR é o vereador Marcos Alves, ex-PSB e que ultimamente andava no PDT. Pelo jeito a eleição de 2008 já começa a fazer o tabuleiro político começar a se mexer em Alagoas.
Apesar de já ter assumido a direção-geral do Detran e despachar diariamente na sede do órgão, o ex-prefeito de Maravilha, Márcio Gomes, ainda não foi empossado oficialmente pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Márcio que foi secretário de Infra-Estrutura, é cunhado do deputado estadual Antônio Albuquerque. A posse oficial deve acontecer ainda esta semana, mas depende da agenda do governador para que a data seja definida.
Muitos cargos do segundo escalão no novo governo ainda faltam ser preenchidos, a exemplo do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), Lifal, Imprensa Oficial, Ceasa, Fapeal, o que tem causado grande expectativa entre aqueles que desejam encontrar um lugar na equipe de Téo Vilela. A previsão é de que entre o fim de janeiro e meados de fevereiro a equipe esteja fechada, até porque muita coisa depende do tamanho que vai ficar a bancada do governo na Assembléia Legislativa.
O ex-vereador Jorge VI que assumiu ou mandato de deputado federal com a morte de Helenildo Ribeiro (PSDB), deve vir futuramente compor na equipe do governo estadual. O mandato termina agora dia 31 de janeiro e VI que foi candidato a deputado estadual possui ligações fraternas com o governador Teotonio Vilela Filho. Apesar de ter disputado a eleição pelo PSC, o ex-vereador e atual deputado federal passou muitos anos no PSDB. O cargo será definido futuramente.
Reeleito para mais um mandato como presidente da Câmara de Vereadores de Jequiá da Praia, César Júnior (PL), teve o reconhecimento dos colegas pelo trabalho que realizou na última gestão, entre 10 de janeiro e 31 de dezembro do ano passado. Essa é a terceira vez que ele preside o Legislativo do município. A primeira foi no biênio 2003/2004. Na segunda gestão, reformou totalmente o prédio-sede com novo plenário, ar refrigerado, gabinetes e computadores.