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Ampal e MP querem fim do nepotismo em todos os poderes

Na primeira reunião do ano, os promotores levaram ao procurador uma pauta de reivindicação que incluía ainda temas institucionais como o aumento de salários dos promotores.

Alagoas 24 Horas

Ampal leva pauta de reivindicação para ser analilsada pelo Procurador-Geral de Justiça, Coaracy Fonseca

Dando continuidade a campanha de combate ao nepotismo, a Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) e o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca realizaram, na tarde de hoje, uma reunião que tinha como objetivo discutir a contratação de familiares no serviço público.

Segundo o presidente da Ampal, Alberto Fonseca, a Ampal quer o fim do nepotismo em todos poderes, seja Legislativo, Judiciário e Executivo. “Precisamos dizer não ao Nepotismo. No entanto, estamos nos posicionando sobre o assunto, queremos que a lei seja cumprida. A sociedade clama por uma administração pública baseada nos princípios da moralidade”, diz.

Na primeira reunião do ano, os promotores levaram ao procurador uma pauta de reivindicação que incluía ainda temas institucionais como o aumento de salários dos promotores.

“Alagoas é o estado onde os promotores têm a menor remuneração do país. Trabalhamos por três e recebemos por meio”, afirma, Roberto Fonseca.

O procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca afirma que o Ministério Público irá apresentar propostas a associação sobre o reajuste de salários. “Concordo que o Estado tem o menor subsídio do Brasil e estaremos levantando a bandeira em favor do assunto”, diz.

Dentro de 15 dias o Ministério Público irá se pronunciar sobre a representação do deputado estadual, Paulo Fernando dos Santos, o Paulão, sobre a acusação de nepotismo por parte do governador Teotonio Vilela Filho, que nomeou sua irmã Fernanda Vilela para Secretaria de Fazenda.

“Iremos analisar a questão baseada nos princípios da racionalidade e nos posicionar dentro o prazo estabelecido. A campanha contra o nepotismo deve ser abrangente, para todas as categorias e sendo proibido em todos os níveis de poder”, afirma.