Indignados com o decreto do governador Teotônio Vilela Filho, os professores e trabalhadores ligados à Educação estão se mobilizando para discutir a posição do Governo em relação às conquistas salariais.
Indignados com o decreto do governador Teotônio Vilela Filho, os professores e trabalhadores ligados à Educação estão se mobilizando para discutir a posição do Governo em relação às conquistas salariais.
De acordo com Girlene Lázaro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal), “a luta vai começar mais cedo do que deveria”. Nesta manhã, ela e outros representantes do Sinteal foram chamados para uma reunião com o secretário de Educação, Fábio Farias.
“Colocamos nossa indignação e, amanhã à tarde, teremos uma reunião com a equipe econômica do Governo para passar o que está acontecendo. Há riscos de perdas de recursos do Governo Federal, se não houver matrículas”.
Antes da reunião com o Governo, os sindicalistas participam de uma grande assembléia promovida pela Central Única de Trabalhadores em Alagoas, a Cut. O encontro está marcado para as 9h, na sede da Cut.
“Ele [o governador] não está atingindo somente os trabalhadores, mas o serviço público; a prestação do serviço para a comunidade”, completou a sindicalista.
Depois de greves e paralisações, as professores e trabalhadores em Educação conquistaram a isonomia e o Plano de Cargos e Carreiras. Na época, final do ano passado, o professor nivelou-se com o quadro de servidores efetivos de nível superior do Estado e teve o salário considerado o maior do Brasil.
Em relação à isonomia dos professores de nível superior que atuam na rede pública, 20% da isonomia foi liberada e 80% seriam recebidos neste mês, no salário que deve ser liberado amanhã. Para Girlene Lázaro, a situação causa indignação.
“O salário volta a ser o de 2005. Muitos pais de família contavam com esse dinheiro para empréstimos e agora, que passarão a receber até um salário mínimo, terão os salários zerados com os empréstimos bancários”, finalizou.