Foi encontrado, na tarde de hoje, o corpo de mais uma vítima do desabamento nas obras da Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima.
Foi encontrado, na tarde de hoje, o corpo de mais uma vítima do desabamento nas obras da Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima.
No final da madrugada desta segunda, as equipes de resgate encontraram o corpo da aposentada Abigail Rossi, de 75 anos, na cratera aberta após desabamento das obras da Estação Pinheiros da Linha 4 (Amarela) do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo, na sexta-feira (12).
O coronel João dos Santos de Souza, comandante dos trabalhos de resgate no local do acidente, confirmou por volta das 6h20 que o corpo havia sido localizado. Abigail voltava do médico e passava pela rua no momento do desabamento. Ela encontraria o marido em uma estação de trem.
Segundo o comandante, o filho da aposentada, Sílvio Antônio Azevedo, acompanhou o trabalho de resgate do corpo da mãe. Mas ele preferiu não ver a retirada para “poder guardar a imagem de Abigail em vida”. O corpo já foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
"A agonia era absurda. Cada cavada que aquela máquina dava, o coração vinha na boca",contou o filho, sobre as horas de espera pela localização do corpo. Sílvio contou ao G1 que estava próximo à cratera quando os bombeiros localizaram o corpo de sua mãe. "Na hora que eu estava em cima da cratera, o bombeiro olhou para mim e eu tive a certeza de que era ela", relata.
O governador de São Paulo, José Serra, afirmou ser "pouco provável" que haja sobreviventes na cratera. "Deus queira (que as vítimas estejam com vida), mas parece pouco provável", disse Serra, respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de sobreviventes, em uma breve entrevista em um dos acessos ao canteiro.
Serra disse que a operação de busca não parou em nenhum momento desde a sexta-feira. O governador admitiu, entretanto, que o resgate a partir de um túnel – visitado por ele no fim da tarde deste domingo – teve de ser interrompido, por causa de dois deslizamentos.
"O trabalho (no túnel) foi suspenso para poder ser refeito. Voltando novamente ao trabalho de cima (da cratera), para aliviar a carga e evitar novos desabamentos", afirmou, sobre a nova mudança de foco nas buscas.