O evento contará com a presença de 60 dirigentes cooperativistas, especialmente os ligados ao ramo agropecuário, além de outras lideranças convidadas.
Despertar líderes e produtores cooperativistas para a organização dos produtos agro-energéticos alagoanos, diante da potencial demanda local e mundial para essa produção. Esse é um dos propósitos do Encontro de Agroenergia do Cooperativismo Alagoano, que acontece no próximo dia 29, das 8h às 12h, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-AL).
Organizado pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Alagoas (OCB-AL), o evento contará com a presença de 60 dirigentes cooperativistas, especialmente os ligados ao ramo agropecuário, além de outras lideranças convidadas.
A palestra será proferida pelo consultor de negócios e colaborador da OCB-AL, o engenheiro agrônomo Eduardo Oliveira, que fará, em princípio, um resumo dos cinco eventos internacionais sobre o tema ocorridos em 2006 e as perspectivas locais e mundiais para a agroenergia em 2007. O engenheiro pretende, ainda, interagir com os participantes e discutir assuntos pontuais como a intensificação da produção local de etanol de cana de açúcar e seus derivados e a organização da produção local de biodiesel.
“Tem que haver um despertar institucional visando à agregação de valor aos produtos agrícolas alagoanos, assim como o aumento da capacidade competitiva dos produtores e empresas de Alagoas envolvidas com a atividade agroenergética, atualmente ausentes do setor sucroalcooleiro tradicional, fortalecendo ainda mais essa atividade no Estado. Espera-se, ainda, a instalação de um Fórum Permanente de Agroenergia em Alagoas, respaldando as diretrizes do Plano Nacional de Agroenergia (lançado em 2005, pelo Presidente Lula e pelo Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues)”, explica Oliveira.
Eduardo Oliveira integra, atualmente, o grupo de técnicos franco-brasileiros que estuda viabilidades econômicas de biomassas para produção de agroenergia, coordenado pela Embaixada da França no Brasil e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil. Como consultor do sistema cooperativista brasileiro, firmou parceria de colaboração como a OCB-AL para conduzir como facilitador a questão da agroenergia em Alagoas.