O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou hoje que aceita participar do debate com os outros dois candidatos à presidência da Câmara --Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR)-- para discutir suas propostas para a Casa. E sinalizou que o clima do debate deve ser tenso.
O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) afirmou hoje que aceita participar do debate com os outros dois candidatos à presidência da Câmara –Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR)– para discutir suas propostas para a Casa. E sinalizou que o clima do debate deve ser tenso.
Chinaglia disse que espera que "apareçam no debate" as críticas que ele vem recebendo dos seus adversários, de forma velada, de que estaria se unindo aos mensaleiros e sanguessugas para ganhar a eleição e oferecendo cargos em troca de apoio.
"Espero que esses assuntos sem autores apareçam. Da minha parte faremos o debate", afirmou. "Não respondo a sujeito oculto. Sou leal no trato político e respeito os meus adversários. Acho isso uma provocação barata de um desqualificado não identificado", emendou.
Sobre o comentário de Fruet –candidato da terceira via–, de que o debate irá desvendar como cada candidato está conseguindo seus apoios, Chinaglia afirmou que o alerta "não preocupa nenhum pouco".
Segundo turno
Ao contrário de seus adversários que dão como certa a disputa em dois turnos, Chinaglia disse que "não tem bola de cristal" para avaliar a eleição. "Trabalho para ganhar a disputa no primeiro turno, neste caso comemorarei mais, mas se não for possível, será no segundo turno", disse.
Chinaglia comentou ainda a mudança de posição do PSDB, que deve retirar o apoio à sua candidatura com a entrada de Fruet na disputa. O deputado voltou a defender a proporcionalidade –regra que o beneficia– e disse que o apoio que recebeu do partido "já é suficiente" para que se sinta honrado.
Folha Online