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Incra empossa mais servidores em Alagoas

Ao todo, já foram chamados 28 servidores do último concurso. Nas boas vindas aos novos integrantes do quadro de servidores do órgão, Coutinho ressaltou que eles estão chegando num bom momento do Incra no Estado, com a melhoria na infra-estrutura, como a aquisição de novos equipamentos, computadores e móveis para os departamentos.

A superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas recebeu hoje mais quatro servidores aprovados no último concurso do órgão, em 2005. O termo de posse e exercício foi assinado pelo superintendente Gilberto Coutinho, com a presença do chefe da divisão administrativa João Abelardo.

Coutinho destacou a importância dos novos servidores para o processo de reforma agrária no Estado. “O Incra é um órgão que tem uma demanda muito grande, portanto tenham certeza de que cada setor onde vocês serão lotados necessita muito deste reforço”, afirmou.

Tomaram posse uma engenheira agrônoma e três técnicos em desenvolvimento e reforma agrária. Ao todo, já foram chamados 28 servidores do último concurso. Nas boas vindas aos novos integrantes do quadro de servidores do órgão, Coutinho ressaltou que eles estão chegando num bom momento do Incra no Estado, com a melhoria na infra-estrutura, como a aquisição de novos equipamentos, computadores e móveis para os departamentos.

Outro aspecto destacado foi o da qualidade do material humano obtido com os recentes concursos. “Temos observado que os novos servidores já entram no órgão com uma boa formação, com um nível elevado, tendo em vista a acirrada disputa pelas vagas dos últimos dois concursos”, disse Coutinho antecipando que a superintendência está de portas abertas para o diálogo em relação às dificuldades que os servidores possam encontrar na nova área da atuação.

Afinidade

Para alguns dos novos servidores, o Incra representa o primeiro cargo público, como é o caso do Técnico em Reforma e Desenvolvimento Paulo Henrique Ferreira, que é portador de necessidades especiais e cursa direito. Mas boa parte já tem experiência na área de atuação, seja no serviço público ou mesmo na iniciativa privada. O técnico Fábio de Oliveira é formado em edificações e optou pelo concurso por poder exercer a atividade na prática em um emprego com mais estabilidade e possibilidade de ascensão.

Já a engenheira agrônoma Cláudia Oliveira atua como professora e pesquisadora, e agora vai ter a oportunidade de ir a campo numa área em que também tem afinidade. “Além da estabilidade no serviço público, que é um anseio de muitos profissionais, eu particularmente vejo nesse cargo a possibilidade de devolver para a sociedade o que, de certa forma ela me deu. Eu sempre estudei em escola pública, paga com o imposto do cidadão e aqui sinto que posso dar o retorno desse investimento para a sociedade”, explica Cláudia.

Reforma em andamento

Gilberto Coutinho também aproveitou para traçar um rápido panorama da reforma agrária no estado, e incentivou os servidores a se engajarem na nova missão. “Apesar de muitas vezes aparecer na imprensa que a reforma agrária não está sendo realizada, aqui vocês terão oportunidade de ver que ela acontece sim. Não com a velocidade que se espera, até porque infelizmente não há dinheiro suficiente para isso, mas temos exemplos no Estado de que o processo está num ritmo bem mais acelerado do que anos atrás”, afirmou Coutinho.