Ele destacou que a medida só foi adotada porque a Lei de Responsabilidade Fiscal determina e na atual conjuntura, não sobra nada depois que o funcionalismo e o custeio são pagos.
Em entrevista ao Bom Dia Alagoas, da TV Gazeta, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) abordou os temas que provavelmente voltarão a ser explicados durante a entrevista coletiva que concederá na manhã de hoje, no Palácio República dos Palmares.
Após a reunião realizada no final da noite de ontem, com as principais lideranças dos servidores, o governador recém-eleito deixou claro que não adotaria uma medida tão dura se não fosse absolutamente necessário.
Ele destacou o respaldo que obteve nas urnas, com a expressiva votação, e que possui um projeto que vai mudar os destinos do Estado e afirmou, por diversas vezes, que a medida só foi adotada porque a Lei de Responsabilidade Fiscal determina e na atual conjuntura, não sobra nada depois que o funcionalismo e o custeio são pagos.
Téo Vilela informou que em sua visita a Brasília – justamente quando eclodiu a crise no Estado – teve reuniões bastante produtivas com oito ministros de Estado, além do presidente Lula (PT), que se comprometeu em enviar uma equipe do governo para avaliar a situação do Estado.
Graças a estas reuniões, segundo Vilela, o Estado conseguiu uma antecipação de recursos, que segundo ele garantiria o pagamento do reajuste dos servidores no mês de abril, a exceção dos professores, que segundo o chefe do Executivo ainda não existe recursos para garanti-los.
Com relação às declarações dos ex-governadores Ronaldo Lessa e Luís Abílio, Téo preferiu não polemizar, afirmando que houve “equívoco” nos erros divulgados pelos ex-governadores.
Téo destacou a importância da reunião ocorrida ontem e disse esperar a assembléia dos servidores – que deverá ocorrer hoje.