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Índice de adesão ao recadastramento de armas ainda é baixo

Desde o início do recadastramento, em 1º de dezembro, o índice de adesão foi considerado baixo. Segundo o delegado da Polícia Federal Lázaro Moreira Silva, da Coordenadoria Geral de Defesa Institucional, nos primeiros 30 dias do prazo foram recadastradas em torno de 2,3 mil armas.

Alagoas24horas

Recadastramento de armas abaixo do esperado

Desde o início do recadastramento, em 1º de dezembro, o índice de adesão foi considerado baixo. Segundo o delegado da Polícia Federal Lázaro Moreira Silva, da Coordenadoria Geral de Defesa Institucional, nos primeiros 30 dias do prazo foram recadastradas em torno de 2,3 mil armas. A expectativa do Serviço Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal, é de que até o fim do prazo, em 2 de julho, o número chegue a dez milhões.

Para o presidente do Movimento Viva Brasil, professor Bene Barbosa, o alto valor cobrado pelo recadastramento vai facilitar o aumento do número de armas ilegais no país. Você vai jogar o cidadão para a ilegalidade, disse.

O professor afirmou que há um descontrole das armas ilegais e são essas armas que precisam ser combatidas duramente pela polícia. Agora, a questão é: quem precisa de cadastro nesse país é o criminoso e não o cidadão honesto. Mais uma vez, é o cidadão honesto que está pagando a conta.

Ele ainda fez um apelo para que os novos parlamentares que vão tomar posse em 1º de fevereiro revejam essa cobrança. O que nós precisaríamos é que o Congresso, mais uma vez, revisse essa questão e percebesse que há um terrível erro nessa cobrança absurda, há um terrível erro nesse recadastramento como um todo.

O Estatuto do Desarmamento também prevê a cobrança de outras taxas. Para expedição ou renovação do porte de arma de fogo, por exemplo, é cobrada uma taxa de R$ 1 mil.

Eles (os parlamentares) tentaram restringir a circulação de armas e o porte de arma pelo fator financeiro. Isso é muito ruim porque atinge exatamente a camada mais pobre. A elite fica fora desse problema porque tem dinheiro para pagar enquanto que o mais pobre fica à mercê dos criminosos e está sofrendo com o Estatuto do Desarmamento, que, no final das contas, acaba sendo uma lei que beneficia apenas a elite.