Comoção e revolta no enterro do vice-prefeito do Pilar

O velório e sepultamento do vice-prefeito do Pilar, Gilberto Pereira Alves, 44, o Beto Campanha, assassinado na manhã da última sexta-feira, no retorno em frente ao Supermercado Makro, na Avenida Durval de Góes Monteiro, em Maceió, foi acompanhado por políticos, empresários e uma multidão.

Beto Campanha foi morto dentro de sua caminhonete Hilux, placa MVE 4586/AL, quando dois homens se aproximaram em uma moto Agrale de cor azul, cuja placa não foi anotada. Os homens efetuaram vários disparos e além de atingir Beto Campanha, feriram o carona, José Cícero Chagas, que foi atingido com dois tiros e não corre risco de morte .

Velório

O vice-governador José Wanderley Neto (PSDB), esteve no velório e ouviu os pedidos de justiça da população. “É um crime que precisa ser apurado com todo rigor e a partir da próxima segunda-feira a polícia inicia as investigações e tenho certeza que o culpado vai responder pelo que fez”, disse.

Para o prefeito Marçal Prado (PSDB), nenhuma hipótese deve ser descartada, já que a vítima era uma pessoa de grandes amigos e sem nenhuma inimizade. “O Beto era uma pessoa alegre; um homem trabalhador e um político popular, muito querido pelo povo do Pilar. Não sei nem por onde começar a pensar num provável mandante, mas tenho certeza que ele vai pagar pelo que fez”, afirmou o prefeito.

No velório de Beto Campanha, como era conhecido na região, a emoção se misturava com a revolta popular. “Quem teria coragem de fazer isso com o Beto é porque tinha ciúme dele, que era bom de mais para esse povo”, declarou José Marcio dos Santos, 32.

Beto Campanha foi sepultado no cemitério da fazenda Sapucaia, na zona rural de Atalaia. O cortejo foi acompanhado por uma carreata que congestionou o tráfego de veículo pela AL-316.