Categorias: Política

Posse de novos deputados está ameaçada por paralisação

De acordo com o presidente do sindicato, Aroldo Loureiro, os servidores ameaçam parar as atividades caso a Mesa Diretora não efetue o pagamento dos 70% restantes do 13°, além do salário do mês de janeiro até o dia 26 deste mês.

Os servidores da Assembléia Legislativa Estadual (ALE) entraram na última sexta-feira (19) com uma ação no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL)contra a Mesa Diretora da Casa pelo não pagamento dos salários.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo (STPL), Aroldo Loureiro, os servidores ameaçam parar as atividades caso a Mesa Diretora não efetue o pagamento dos 70% restantes do 13°, além do salário do mês de janeiro até o dia 26 deste mês.

Caso os cerca de 1.500 servidores da Casa Tavares Bastos paralisem as atividades, a posse dos novos deputados estaduais está comprometida. A posse está marcada para o dia 1° de fevereiro, quando também haverá a eleição para os membros da nova Mesa Diretora para o biênio 2007/2009.

“Enviamos na última quinta-feira para a Mesa Diretora um ofício solicitando as providências para o pagamento e nossa pauta de reivindicação. Até o momento não tivemos retorno da Mesa, mas já agendamos uma assembléia para o próximo dia 29 caso não sejam pagos os atrasados e, a partir daí, resolveremos se paralisamos ou não as atividades”, explicou.

Denúncia

Na semana passada, uma denúncia-crime foi apresentada ao Ministério Público do Estado por ex-deputados estaduais contra a atual Mesa Diretora da ALE.

Mais de dez ex-deputados estaduais, representados por Agripino Alexandre, Mendonça Neto e Alcides Muniz Falcão acusam a Mesa Diretora de desvio do duodécimo, que seria destinado ao pagamento dos funcionários da Casa.

De acordo com Agripino, a Mesa Diretora da ALE teria recebido durante todos os meses de 2006, o 13° salário, parcelado pelo governo durante os doze meses. Entretanto, a Mesa Diretora pagou o 13° salário dos funcionários parcelado em duas vezes – 30% em abril e os 70% que deveriam ser pagos em dezembro, mas que não foram repassados para os funcionários com a alegação de que o dinheiro não foi repassado pelo governo.