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AMA quer ações permanentes de convivência com a seca

A execução da operação que vai distribuir água nos municípios atingidos pela estiagem não é a única ação que a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) quer para as cidades.

Ricardo Câncio, do Banco do Brasil, também participou da reunião na AMA

A execução da operação que vai distribuir água nos municípios atingidos pela estiagem não é a única ação que a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) quer para as cidades. O primeiro passo dessa idéia começou hoje (5) com uma reunião que teve a participação do Exército, governo, através das secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Casal e representantes dos bancos do Brasil e do Nordeste. Parceria é a palavra de ordem para desenvolver projetos que beneficiem todas as cidades.

A medida urgente é mesmo a distribuição de água para os municípios que estão em estado de emergência. A operação começa amanhã, dia 6, em dez municípios que já tiveram reconhecimento pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Os demais poderão entrar à medida que o governo federal for autorizando a contratação dos carros-pipa. Ainda hoje o presidente da AMA, Jarbas Omena vai pedir ao governador Teotonio Vilela que prorrogue a ajuda estadual no valor de R$ 100 mil para ser rateada com as cidades que ainda não foram contempladas com a ajuda federal. A captação da água está garantida nas adutoras de Arapiraca, Delmiro Gouveia, Piranhas e Olho D’Água das Flores.

Para o presidente Jarbas Omena e a atual diretoria apenas o trabalho pontual não é suficiente. É por isso que os representantes do Banco do Brasil e do Nordeste apresentaram recursos existentes para o crédito rural em atividades ligadas ao agronegócio, agricultura familiar e desenvolvimento rural sustentável. Para a prefeita Renilde Bulhões ,de Santana do Ipanema, a experiência no município já começou e está dando certo. “As alternativas existem e precisam ser executadas”, disse o presidente da AMA Jarbas Omena.

Todo o trabalho, porém, depende da água o que, para o diretor de operações Antônio Fernando, é uma questão que requer o envolvimento do poder público como um todo. Ele garantiu que vários projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambientes, entre eles modelos alternativos como barragens subterrâneas, dessalinizadores, construção de cisternas e ampliação dos sistemas adutores e aproveitamento de aluviões. Esse projeto é coordenado pela equipe do Pró-água. Segundo Catarina Lopes recursos na ordem de R$ 700 mil estão disponíveis no Ministério da Integração em processo de convênio com o Estado.

Parceria para combate à aftosa

A preocupação com a campanha de combate à aftosa também está na lista de prioridades da AMA. Na reunião os prefeitos foram solidários e se comprometeram com o secretário estadual de Agricultura Alexandre Toledo a desenvolver ações para livrar Alagoas da zona de risco desconhecido. “A parceria será fundamental para que o Estado possa acompanhar a emissão das guias de trânsito animal e cumprir o pacto de seis meses com o Ministério da Agricultura”.

Os prefeitos também decidiram aderir ao garantia-safra, que paga R$ 550,00 reais ao pequeno produtor em caso de perdas ,mas querem a contrapartida do governo no retorno à assistência técnica ao pequeno produtor rural.