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Menina de cinco anos é levada como refém após tentativa de assalto

A Polícia Civil de Jequiá da Praia encaminhou, agora à tarde, o pai e a menina Dagmar Dayane de Souza, 5, ao Instituto Médico Legal (IML) onde está sendo feito o exame de corpo de delito.

Alagoas 24 Horas

Rogério Sousa foi espancado pelos indivíduos

A Polícia Civil de Jequiá da Praia encaminhou, agora à tarde, o pai e a menina Dagmar Dayane de Souza, 5, ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, onde está sendo feito o exame de corpo de delito.

A menina foi levada por quatro homens armados, na noite de ontem, da residência dos pais, no povoado de Barra de Itiúba, município de Porto Real do Colégio. Os bandidos queriam que o pai de Dagmar, Rogério de Sousa, entregasse uma quantia em dinheiro referente à venda do seu carro. Como Rogério se recusou a entregar, alengando não estar com a quantia, eles partiram para agressão.

Tanto Rogério, quanto sua esposa, foram espancados pelos quatro elementos, que começaram a atirar pela casa. Sem sucesso, eles resolveram levar a menina.

Embora a polícia tenha sido acionada, não conseguiu chegar a tempo de perseguir os indivíduos. Hoje pela manhã a menina foi encontrada na cancela de uma residência mais afastada do município de Jequiá da Praia e entregue ao conselho tutelar daquela cidade.

De acordo com o conselheiro tutelar de Porto Real do Colégio, que acompanha a criança e o pai no IML, a criança está bem, embora esteja bastante assustada. "Dagmar passa bem, embora esteja ainda nervosa. Assim que o conselho tutelar de Jequiá pegou a menina, entraram em contato conosco e logo fomos buscá-la. Agora à tarde, ela e o pai estão fazendo corpo de delito e a mãe – que também foi vítima de espancamento – fará o exame em Arapiraca", disse Antônio da Silva.

Ele conta que a criança foi encontrada com um papel, que contém dois telefones de orelhão, deixado pelos indivíduos. "Não fazemos idéia do que pode ter acontecido, tudo indica que os homens não são de Porto Real, inclusive porque a placa do carro – um Gol branco, quatro portas – era de Maceió. Vamos acompanhar o caso e deixar que a polícia resolva o caso", completou.