A Caixa Econômica Federal (CEF) através do Ministério das Cidades assinou convênio com a Prefeitura, a fim de entregar dentro de seis meses, a construção de cem casas populares. A medida visa substituir as tradicionais casas de taipas, consideradas focos do inseto barbeiro; aquele que transmite a doença de chagas.
O sonho de dezenas de moradores do distrito de Peri-Peri, zona rural de Boca da Mata, começa a se tornar uma realidade. É que a Caixa Econômica Federal (CEF) através do Ministério das Cidades assinou convênio com a prefeitura, a fim de entregar dentro de seis meses, a construção de 100 casas populares. A medida visa substituir as tradicionais casas de taipas, consideradas focos do inseto barbeiro; aquele que transmite a doença de chagas.
“Já estamos com um outro cadastro, para a construção de mais 180 casas em nosso município, onde a nossa meta é erradicar todas essas moradias condenadas pelo Ministério da Saúde”, disse o prefeito José Tenório, argumentando que seus planos junto aos governos federal e estadual, são para construir cerca de mil moradias até o final de seu mandato.
O superintendente da Caixa Econômica, Paulo Sérgio que foi prestigiar o evento, citou o empenho que a bancada alagoana vem fazendo em Brasília, para garantir casas e saneamento básico para Alagoas. Ele destacou principalmente a força que o presidente do Senado, Renan Calheiros vem dando. “As coisas estão tão boas para o nosso Estado, que nesses primeiros 45 dias de 2007, já recebemos dois ministros: Desenvolvimento das Cidades e da Integração Nacional; ambos vieram garantir recursos para a execução de obras”, revelou o superintendente, argumentando que hoje, a Caixa não é apenas um banco comercial, e sim um parceiro do povo; sobretudo com o esforço de um prefeito do porte de José Tenório, que há seis meses vem lutando para que esse convênio fosse consolidado.
“Pense na felicidade que estou hoje”, disse emocionado o vendedor ambulante de frutas e verduras, Cícero Leocárdio, 60. Seu Cícero reside numa casa de taipa há 17 anos, com sete pessoas da família; todos desempregados. “Só em saber que vou ter uma casa digna de morar, sem gastar nenhum tostão, posso afirmar que vou passar o melhor carnaval da minha vida”, brincou.