Três homens armados entraram na Escola Fazendária, pela praia de Jacarecica, e renderam os dois seguranças da empresa Terservig – que faz a segurança patrimonial do local. “Eles levaram nossas armas, nos amarraram, bateram na gente e ameaçaram nos matar caso olhássemos para eles”, disse um dos vigilantes.
Equipes da Polícia Militar estiveram no local e buscam criminosos
Depois do assalto ocorrido no Posto de Arrecadação da Escola Fazendária, em Jacarecica, o operador de arrecadação que estava de plantão revelou que o sistema de segurança dos postos não é eficiente.
Nesta tarde, três homens armados entraram na Escola Fazendária, pela praia de Jacarecica, e renderam os dois seguranças da empresa Terservig – que faz a segurança patrimonial do local. “Eles levaram nossas armas, nos amarraram, bateram na gente e ameaçaram nos matar caso olhássemos para eles”, disse um dos vigilantes.
Depois disso, os criminosos foram até o operador de arrecadação Marcos Mota, que estava de plantão cuidando do Posto de Arrecadação. “Eles já tinham levado as armas dos vigilantes e me ameaçaram também, por isso eu tive que dizer a senha e abrir o caixa”, contou.
Segundo Marcos, os criminosos levaram cerca de R$ 30 mil em dinheiro e mais de R$ 400 mil em cheques. “Eram cheques cruzados e nominais a Secretaria da Fazenda. Acho que eles devem jogar fora os cheques porque não servirão para sacar o dinheiro”, explicou.
Depois do assalto, os três funcionários foram deixados amarrados no Posto de Arrecadação. Eles conseguiram se soltar e acionaram a Polícia Militar, que chegou a ir ao local e está à procura dos criminosos.
Os funcionários que estavam de plantão disseram que, ainda hoje, prestarão queixa do caso na Polícia Civil.
De acordo com Marcos Mota, o último assalto ocorrido na Escola Fazendária foi há cerca de dois anos, no dia 20 de dezembro de 2005. No entanto, há cerca de duas semanas, assaltantes levaram mais de R$ 26 mil do Posto de Arrecadação de Porto Real do Colégio.
O assalto foi praticado por três homens armados, que chegaram a render policiais que faziam a segurança do prédio.
“O sistema de segurança utilizado não é muito bom. As máquinas são antigas e é preciso apenas da senha. À noite eu fico aqui com mais três vigilantes. De dia, são dois, mas quando a Escola Fazendária está funcionando, não tem problema, é muito movimento”, contou Marcos Mota.