O livro de registros de óbitos do Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML) contabilizou, entre o dia 17 de fevereiro e a terça-feira de Carnaval, 31 mortes violentas, entre acidentes de trânsito, homicídios e afogamentos.
O livro de registros de óbitos do Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML) contabilizou, entre o dia 17 de fevereiro e a terça-feira de Carnaval, 31 mortes violentas, entre acidentes de trânsito, homicídios e afogamentos.
Ao todo – contabilizando também os casos clínicos – mais de 60 cadáveres foram recolhidos no período. As mortes violentas representam quase 50% deste número. Um dos casos mais graves foi o acidente envolvendo um caminhão que transportava mais de 20 pessoas, na carroceria, ocorrido em Coruripe.
No acidente – ocorrido na noite de domingo – três pessoas morreram e 23 ficaram feridas, das quais 11 são crianças. Entre as mortes por arma de fogo, estão os assassinatos do reeducando Sílvio Gomes dos Santos, 28. Gomes foi morto a tiros, na Favela Sururu de Capote, na manhã de ontem.
De acordo com a esposa da vítima, o marido tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Diretamente ligado com a folia de Momo, o Instituto Médico registra apenas dois homicídios: o de um garoto de 17 anos de idade, atingido com um tiro na cabeça enquanto brincava em um bloco carnavalesco na cidade de Rio Largo; e o corpo de Tiago Vincente Assunção, 20, encontrado boiando na Praia de Ponta Verde.
Thiago estava com os amigos nas festividades e se distanciou para ir até a praia e não mais voltou. O corpo foi encontrado sem roupas e só foi identificado horas depois.
Os dados foram recolhidos pelo Alagoas 24 Horas diretamente do livro de registro de óbitos. Foram contabilizados os corpos que deram entrada no sábado, domingo, segunda-feira e terça-feira de carnaval. Dois corpos que deram entrada na terça-feira ainda não haviam sido submetidos à necropsia e por isto não entraram nas estatísticas.