A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera 82 atividades como piores formas de trabalho infantil, entre elas o trabalho informal urbano, o doméstico, o narcotráfico, o plantio de drogas, a exploração sexual e o trabalho na agricultura.
A informação consta do livro de bolso As piores formas de trabalho infantil – um guia para jornalistas, lançado hoje pela OIT e pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). O objetivo é facilitar a cobertura jornalística do tema.
A diretora do Escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo, lembrou que de 1992 para 2004 houve uma redução de 51,92% no número de crianças que trabalham no Brasil. Apesar do avanço, segundo ela, ainda existem mais de 2,4 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos trabalhando no país. "O Brasil é reconhecido pela luta para erradicação do trabalho infantil.
Apesar desse sucesso, ainda existem mais de 2 milhões de crianças e adolescentes no mercado de trabalho. Essa é uma realidade inaceitável".