Com o objetivo de amenizar os efeitos da seca e incentivar a transformação social em municípios do semi-árido alagoano, a Petrobras firmou convênio com a ONG Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) e fez a doação de recursos para a construção de 367 cisternas em mais de 20 municípios da região. A ação faz parte do projeto Petrobras Fome Zero através do programa “Um milhão de Cisternas”.
Com o objetivo de amenizar os efeitos da seca e incentivar a transformação social em municípios do semi-árido alagoano, a Petrobras firmou convênio com a ONG Articulação do Semi-Árido Brasileiro (ASA) e fez a doação de recursos para a construção de 367 cisternas em mais de 20 municípios da região. A ação faz parte do projeto Petrobras Fome Zero através do programa “Um milhão de Cisternas”.
Cada cisterna, com capacidade de 16 mil litros, é projetada para atender a uma família de cinco pessoas durante um período de 8 meses, tempo médio da seca na região, e é destinada às comunidades de baixa renda que sofrem com os efeitos da longa estiagem.
As famílias beneficiadas participam de todo o processo de implantação das cisternas. A comunidade participa da mão-de-obra do projeto e recebe informações sobre as técnicas de utilização e manutenção do equipamento, capacitação em gerenciamento de recursos hídricos e noções básicas de cidadania.
Segundo a coordenadora da ASA do município de Palmeira dos Índios, Vera Lúcia Félix, a participação da comunidade é fundamental. “Com o apoio da comunidade o trabalho pode ser realizado de forma mais rápida e prática. A prioridade é para as comunidades mais necessitadas em recursos hídricos, mas quando não há um grau de participação das famílias no projeto a construção das cisternas fica prejudicada”, disse.
A Petrobras realiza o mesmo projeto em todos os estados que fazem parte do semi-árido brasileiro, que abrange a maior parte de todos os estados nordestinos, o norte de Minas Gerais e parte do Espírito Santo, e apresenta uma concentração dos municípios com o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
De acordo com o gerente do Ativo da Petrobras em Alagoas, engenheiro Samuel Guimarães Santos, a Companhia aceitou participar do projeto porque a empresa acredita no desenvolvimento da região. ”A empresa tem como um de seus objetivos contribuir para o desenvolvimento do país e alternativas de mudança como esta, valorizam o homem do campo e são investimento para a sociedade ”, afirma o gerente.
Participando diretamente do programa, cuja meta é alcançar a marca de 1 milhão de cisternas até julho de 2008, a Petrobras pretende entregar outras 400 cisternas, 300 delas em Sergipe e 100 em Pernambuco.
O programa 1 milhão de cisternas" faz parte do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semi-Árido. Cada cisterna tem custo médio de R$ 1,5 mil e o custo final do projeto é de R$ 1 bilhão.
Um dos principais projetos do Programa Fome Zero, o projeto de Cisternas foi uma iniciativa da ASA, que conseguiu reunir num único fórum 750 instituições, entre as quais igrejas católica e evangélica, ONGs, associações de trabalhadores, associações comunitárias, sindicatos rurais, movimentos sociais e organismos de cooperação internacional públicos e privados.