“O Ministério Público não é uma instituição político-partidária, em que pese os seus integrantes serem agentes de transformação social. Independente de quem seja o governante da ocasião, é nosso papel zelar pela harmonia entre os órgãos e poderes constituídos e, ao mesmo tempo, fiscalizar o exercício da administração pública”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, durante visita de cortesia ao governador Teotonio Vilela Filho, na manhã desta sexta-feira.
“O Ministério Público não é uma instituição político-partidária, em que pese os seus integrantes serem agentes de transformação social. Independente de quem seja o governante da ocasião, é nosso papel zelar pela harmonia entre os órgãos e poderes constituídos e, ao mesmo tempo, fiscalizar o exercício da administração pública”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, durante visita de cortesia ao governador Teotonio Vilela Filho, na manhã desta sexta-feira.
De acordo com o procurador-geral de Justiça, além de retribuir à recente visita feita pelo governador ao Ministério Público, a presença dele, dos integrantes do Colégio dos Procuradores de Justiça e da Ampal no Palácio dos Martírios sinalizou também uma tentativa de buscar soluções negociadas para os graves conflitos vividos pelo estado de Alagoas nos últimos meses, sobretudo na Educação, Saúde e Segurança Pública.
“Medidas drásticas, como o corte do ponto dos professores, felizmente já descartado pelo governador, podem acirrar ainda mais o conflito. O momento também requer um maior entendimento institucional. Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas precisam aparar arestas e enfrentar com a população problemas sociais graves da atual conjuntura, sob pena de uma crise de governabilidade sem precedentes resultar em sérias conseqüências para a sociedade. Não há solução em clima de conflito entre instituições”, alertou o procurador-geral de Justiça.
Além do procurador-geral de Justiça, também representaram o MP alagoano na conversa com o governador o procurador-geral substituto e integrante do CNMP, Luciano Chagas, os procuradores de Justiça Antônio Arecippo, Eduardo Malheiros, Dilmar Camerino, Walber Valente e o presidente da Ampal, Alberto Fonseca.
Como já havia afirmado, quando visitou o MP alagoano no início do ano, Vilela enfatizou que considera o Ministério Público é um importante aliado , sobretudo diante da postura crítica de seus integrantes, devidamente preparados para apontar erros e apresentar soluções nos momentos mais críticos da dinâmica social.
Fonte: Assessoria