O secretário informou que o Estado de Alagoas vai receber, para aplicar em obras de recursos hídricos, 18% do volume de recursos que serão liberados pelo PAC (Plano de Aceleração e Crescimento), do governo federal.
Uma comissão de técnicos do Ministério da Integração Nacional chegou nesta sexta-feira, a Maceió para atuar com a equipe técnica da Secretaria de Infra-Estrutura de Alagoas na elaboração de um cronograma e estratégias de celeridade na execução das obras do Canal do Sertão, adutora Pratagy e do Sistema de Abastecimento de Água de Palmeira dos Índios.
Segundo o secretário de Infra-estrutura, Adeilson Bezerra, a parceria é bem-vinda e fortalece a atuação conjunta entre os governos estadual e federal. “Estamos construindo a agenda positiva do desenvolvimento”, enfatizou.
O secretário informou que o Estado de Alagoas vai receber, para aplicar em obras de recursos hídricos, 18% do volume de recursos que serão liberados pelo PAC (Plano de Aceleração e Crescimento), do governo federal.
“Isso se deve às peregrinações do governador Teotonio Vilela Filho e do senador Renan Calheiros em Brasília, junto a mais de dez ministros”, destacou. Para ele, a presença dessa comissão em Alagoas significa ainda a transparência da atual administração estadual.
Na opinião de Adeilson, a inspeção e a orientação técnica fortalecem a regularidade da prestação de contas dos convênios, o que impede que as obras sejam, de alguma forma, interrompidas.
“O Estado fará a prestação de contas e providenciará a contrapartida dos 10$ de cada recursos que vier de Brasília”, garantiu. “O governador vai priorizar os processos referentes ao PAC para que o Estado tenha capacidade de execução dessas obras”, acrescentou.
O coordenador-geral de Supervisão de Obras da Secretaria de Infra-Estrutura e Recursos Hídricos do Ministério da Integração Nacional, Marcos Ramos, que coordena a comissão de técnicos, confirmou que essas obras estão inseridas no PAC e que, apesar de não terem limitação de recursos, o governo estadual terá que cumprir prazos pré-estabelecidos para a conclusão de cada uma delas. Segundo Ramos, o prazo máximo é de quatro anos.
Ramos adiantou que Alagoas é o Estado que mais receberá recursos do PAC. Ele chamou a atenção ainda para a necessidade de agilidade de todas as obras, reconhecendo que as obras eleitas pelo PAC em Alagoas “estão em um bom andamento”. “Buscaremos agora definir os cronogramas de execução e sistemática de acompanhamento, priorizando tudo o que for relacionado à gestão dessas obras”, afirmou.
Segundo Ramos, o modelo de acompanhamento exige supervisão de consultores especialistas, com o objetivo de melhorar a capacidade técnica do Estado. “Esses consultores já estão atuando”, confirmou, explicando que os convênios prevêem recursos para garantir o acompanhamento dos projetos, desde a fase dos estudos até a conclusão das obras.
As obras serão concluídas por etapa para não prejudicar a população usuária. A previsão de conclusão da Adutora Pratagy é de aproximadamente dois anos; da barragem Caçamba (Quebrangulo), três anos; e a primeira etapa da barragem do Bálsamo (Palmeira dos Índios), deverá ser concluída em um ano.
O secretário Adeilson Bezerra comemorou ainda a possibilidade de Alagoas receber mais recursos do PAC, à medida que cumprir os prazos e a regularidade documental de cada obra.