Com o intuito de aprimorar as técnicas de combate à criminalidade em Alagoas, agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), da Polícia Civil, estão participando do 3º Curso de Aperfeiçoamento Tático.
Com o intuito de aprimorar as técnicas de combate à criminalidade em Alagoas, agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), da Polícia Civil, estão participando do 3º Curso de Aperfeiçoamento Tático.
Até o próximo dia 13 uma equipe de 17 policiais, selecionados entre os 60 que integram o grupo de elite, estarão participando de aulas práticas e teóricas onde aprenderão técnicas modernas de investigação e repressão ao crime organizado.
As aulas teóricas e práticas estão sendo realizadas na sede da Academia da Polícia Civil (Apocal), no Pontal da Barra. Os policiais também devem fazer treinamentos em áreas no Interior do Estado. Durante o curso, os agentes do Tigre vão participar de aulas de manuseio e emprego de armas de fogo, técnicas operacionais, rapel, noções sobre explosivos e gerenciamento de crises.
O diretor-geral da Polícia Civil, delegado Carlos Alberto Reis, destacou a importância da renovação e aprimoramento de técnicas que serão usadas por policiais do Tigre no combate ao crime em todo o Estado. “O êxito em qualquer trabalho desempenhado só pode existir quando se investe em educação e treinamento”, ressaltou Carlos Reis.
Além do diretor-geral, estiveram presentes na cerimônia de abertura do curso, o subsecretário de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos; o promotor de Justiça Luís Vasconcelos, o diretor Metropolitano de Polícia, delegado Flávio Saraiva, e o juiz Geraldo Amorim, ex-integrante do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO), que proferiu a aula inaugural com o tema: “a importância da prova jurídica”.
Durante os quase 13 anos de existência, o Tigre participou da investigação e prisão de acusados de participação em crimes de grande repercussão ocorridos em Alagoas e no país, entre eles integrantes da “gangue fardada” e membros do PCC. Seus agentes também participaram da prisão de quadrilhas envolvidas em assaltos a bancos e seqüestros, como a do grupo que seqüestrou a menina Maria Luíza, de 2 anos, a Malu, liderado por Cláudio dos Santos, o “Cow”, morto num tiroteio com a polícia.