O presidente norte-americano George W. Bush deixou o Brasil após cumprir intensa agenda nesta sexta feira na cidade de São Paulo. Após as 17 horas seguiu direto para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de onde embarcou para o Uruguai , às 18.47.
O presidente norte-americano George W. Bush deixou o Brasil após cumprir intensa agenda nesta sexta feira na cidade de São Paulo. Após as 17 horas seguiu direto para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, de onde embarcou para o Uruguai , às 18.47. Ao contrário das previsões da própria Policia Militar foram frustradas as perspectivas de grandes manifestações contra a visita do presidente.
Não foi também registrado nenhum confronto entre manifestantes e policiais a exemplo do que ocorreu no dia de ontem. Poucos manifestantes esperaram a passagem do presidente americano George W. Bush, na saída da ONG Meninos do Morumbi, com cartazes Why are you here George War Bush (Por que você está aqui George Guerra Bush) e Sign the Kyoto protocol (Assine o protocolo de Kyoto). Quando passou pelos manifestantes, Bush fez um sinal de positivo e sorriu para o público presente.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, manifestou nesta sexta-feira em São Paulo sua disposição em colaborar com o Brasil para o bom término da Rodada da Doha, ao afirmar que, se as duas nações podem atuar em conjunto, "muitos outros países poderão trabalhar juntos".
Bush afirmou que o sucesso da Rodada de Doha é "essencial por muitas razões". O líder americano disse ainda que o comércio é "a ferramenta contra a pobreza mais eficiente que existe". Em entrevista coletiva ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bush admitiu, no entanto, que o alcance de um acordo dará trabalho. "Não há dúvidas de que vamos continuar tentando", frisou Bush, que, em tom de brincadeira, disse que os representantes brasileiro e americano que participam da Rodada de Doha "serão trancados em um quarto" até que cheguem a um ponto de entendimento.
O governador de São Paulo, José Serra, disse nesta sexta-feira que a visita do presidente americano George W. Bush ao Brasil representa um marketing mundial para o etanol. Segundo Serra, a atual taxação que o biocombustível sofre ao entrar nos Estados Unidos supera o valor do litro do álcool.
De acordo com o governador, o Brasil pesquisa hoje uma variedade de cana que prioriza a energia e que ele espera que o País possa se unir aos Estados Unidos na área de pesquisas para fortalecer a produção, a comercialização e o uso do etanol como fonte de energia. Serra afirmou ainda que é importante para o Brasil que outros países produzam etanol para fortalecer o mercado. Segundo ele, não é preciso se preocupar com o aumento da produção do biocombustível nos EUA porque a demanda interna daquele país será sempre maior do que a sua capacidade de atendê-la.