De acordo com Holanda, o projeto de lei será encaminhado por ele ao presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Albuquerque (PFL), na tarde de hoje. O desembargador, no entanto, disse não ter escolhido, ainda, o juiz responsável pela nova vara, embora acredite que “todos os magistrados alagoanos possuem competência para conduzir a vara”.
Em reunião realizada agora há pouco no Tribunal de Justiça, com a participação do presidente do TJ, desembargador José Fernandes de Holanda Ferreira, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Rodrigo Colasso, o diretor-geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, e o comandante-geral da Polícia Militar, Rubens Goulart, foi estabelecida a primeira ação no combate à violência do Estado, com a criação da 17ª Vara Criminal do Estado.
De acordo com Holanda, o projeto de lei será encaminhado por ele ao presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Albuquerque (PFL), na tarde de hoje. O desembargador, no entanto, disse não ter escolhido, ainda, o juiz responsável pela nova vara, embora acredite que “todos os magistrados alagoanos possuem competência para conduzir a vara”.
Holanda Ferreira considerou acertada a criação de uma força-tarefa para minimizar os índices de violência no estado, embora acredite que a medida deva ser encarada como emergencial. “Em curto prazo, a força-tarefa é necessária, contudo, a medida não deve ser permanente e o governo federal terá que liberar recursos para a reequiparação das polícias”, defendeu.
O desembargador afirmou, no entanto, ser contra a intervenção federal no Estado e declarou que o seqüestro do juiz Paulo Zacarias, presidente da Almagis, parece ter sido uma ação do acaso e não um plano para atacar o Judiciário alagoano.
O diretor-geral da Polícia Civil, Carlos Alberto Reis, afirmou que nos três primeiros meses deste ano foram registrados 15 seqüestros, dois deles de pessoas ligadas a magistrados alagoanos.