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Deputados cobram ações mais rigorosas no combate ao crime em Alagoas

Desta vez, o caso da estudante desaparecida, Aline Karla, 14 anos, vítima de seqüestro, em Arapiraca, levou o deputado estadual Ricardo Nezinho (PTdoB) a fazer discurso de protesto contra o alto índice de criminalidade que atinge os arapiraquenses.

Mais uma vez a violência em Alagoas foi pauta durante a sessão desta terça-feira na Assembléia Legislativa. Desta vez, o caso da estudante desaparecida, Aline Karla, 14 anos, vítima de seqüestro, em Arapiraca, levou o deputado estadual Ricardo Nezinho (PTdoB) a fazer discurso de protesto contra o alto índice de criminalidade que atinge os arapiraquenses. “De nada vai adiantar os fóruns, reuniões, palestras se não houver empenho”, frisou Nezinho.

Nos apartes, o deputado Cícero Ferro (PMN), o parlamentar destacou que na madrugada de ontem, um parente dele teve sua casa invadida, na zona rural de Boca da Mata, por homens armados. “Não satisfeitos com o roubo, ainda deflagraram dois tiros no dono da casa”, contou Ferro.

Já o deputado estadual Edival Gaia Filho (PSDB) foi mais incisivo em suas declarações: “bandido bom é bandido preso. Eles (os bandidos) estão infernizando os comerciantes da feira de gado em Canafístula do Frei Damião. Os assaltos são freqüentes, logo é preciso dar um basta nisso”, denunciou Gaia Filho, cobrando rigorosidade nas ações das polícias Civil e Militar no que se refere ao combate à violência.

Gaia Filho acredita que com a instalação do Grupo de Gestão Integrada (GGI) poderá haver redução dos casos de violência em Alagoas. “Estamos no limite, pessoas tendo suas casas violadas e convivendo com o medo. Que o GGI possa contribuir para a diminuição da criminalidade que aflige os alagoanos”, salientou o parlamentar.

Os deputados Marcelo Victor (PTB) e Gilvan Barros (PMN) também fizeram cobranças durante o discurso de Nezinho.