Dezenas de caminhoneiros, que sobrevivem realizando frete, estão paralisados na manhã de hoje, na orla lagunar, no Dique Estrada, em protesto à lei de autoria do vereador Galba Noaves, sancionada no dia 16, que limita e proíbe a circulação de veículos em artérias de Maceió e estabelece horários para que carros grandes possam trafegar pelas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro.
Dezenas de caminhoneiros, que sobrevivem realizando frete, estão paralisados na manhã de hoje, na orla lagunar, no Dique Estrada, em protesto à lei de autoria do vereador Galba Noaves, sancionada no dia 16, que limita e proíbe a circulação de veículos em artérias de Maceió e estabelece horários para que carros grandes possam trafegar pelas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro.
De acordo com a Lei, está proibida a circulação de caminhões, tratores, máquinas, ônibus intermunicipais e interestaduais e veículos de aluguel que não sejam táxis cadastrados na SMTT, no período entre 6h e 20h, no trecho compreendido entre a Praça do Centenário e o posto da Polícia Rodoviária Federal, no Tabuleiro do Martins. A exceção é para os dias de sábado, domingo e feriados.
A limitação do tráfego ainda se estende às ruas do Imperador, Joaquim Távora, João Pessoa, do Comércio, Melo Morais, Boa Vista, Cincinato Pinto, Fernandes de Barros, Augusta, Senador Mendonça, Dias Cabral, da Praia, Barão de Penedo, Barão de Maceió, Barão de Alagoas, Comendador Palmeira, Oliveira e Silva, Santa Cruz, Dois de Dezembro, Barão de Atalaia, Pontes de Miranda e Pedro Monteiro.
As avenidas Thomáz Espíndola, Dom Antonio Brandão e Moreira e Silva e as ladeiras Geraldo Melo, da Catedral, do Brito e dos Martírios também não poderão ter livre circulação.
De acordo com o vereador, a lei foi criada para evitar engarrafamentos maiores do que os já registrados na cidade, principalmente nos horários de pico.
Os transportadores disseram que não foram informados da aprovação da lei e afirmam que as grandes empresas estão localizadas, em sua maioria, na Fernandes Lima.
“Essa lei é um absurdo. Ele (vereador) quer que a gente pare de trabalhar? Porque isso aqui é o nosso ganha-pão”, questionou Marcelo Campos, que trabalha como fretista.
Segundo Campos, hoje, mais de 60 motoristas estão com suas atividades paralisadas até que o impasse seja resolvido. O motorista defende, ainda, a construção de um corredor específico para os ônibus, que segundo ele são os principais responsáveis pelos congestionamentos nas vias de Maceió.