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AMA recorre a governo para impedir suspensão da “ Operação Pipa”.

Na terça-feira, técnicos da Defesa Civil Estadual e da associação começaram a visitar todos as localidades que estão sendo beneficiadas para elaboração de um relatório que mostre as condições em que se encontram os municípios, e também para coleta das águas dos rios, açudes e barreiros que serão enviadas para análise de condições para consumo humano pelo IMA.

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos,Jarbas Omena Filho enviou ofício hoje para o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o coordenador nacional da Defesa Civil, coronel Jorge Pimentel para tentar evitar a suspensão da “Operação Pipa”, prevista para a próxima segunda-feira. Jarbas Omena Filho quer que os órgãos estaduais e federais prorroguem o prazo dado aos prefeitos para envio de documentação que comprove a necessidade da manutenção da operação que tem levado água potável a 33 municípios que estão com estado de emergência reconhecido.

O prazo termina amanhã, mas os gestores só tomaram conhecimento do ofício na segunda-feira, dia 19. A AMA pede prorrogação por mais 30 dias.

Na terça-feira, técnicos da Defesa Civil Estadual e da associação começaram a visitar todos as localidades que estão sendo beneficiadas para elaboração de um relatório que mostre as condições em que se encontram os municípios, e também para coleta das águas dos rios, açudes e barreiros que serão enviadas para análise de condições para consumo humano pelo IMA.

Segundo ofício enviado ao coronel Jorge Pimentel, o presidente da AMA diz que “embora as análises climatológicas sejam otimistas, o que vem ocorrendo no Sertão e Semi-árido é a chamada seca verde. Açudes e barreiros foram abastecidos pelas últimas chuvas mas as águas estão sem condições para consumo humano e podem acarretar sérios transtornos às administrações municipais na área da saúde pública.

A Operação Pipa está sendo executada pelo 59 BIMTz com recursos do Ministério da Integração Nacional. O exército é responsável por toda a logística, como também pelo cadastro e pagamento dos pipeiros que estão levando água para as cidades. Se o governo confirmar a suspensão, cerca de 100 mil pessoas serão prejudicadas em Alagoas.