As cúpulas da Polícia Civil de Alagoas e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) concederam – agora há pouco – entrevista coletiva sobre a Operação Manguaba, desencadeada na madrugada de hoje, que resultou na apreensão de diversos materiais e na prisão de três suspeitos de envolvimento na morte do vice-prefeito do Pilar, Gilberto Pereira, o Beto Campanha, morto no dia 19 de janeiro deste ano.
As cúpulas da Polícia Civil de Alagoas e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) concederam – agora há pouco – entrevista coletiva sobre a Operação Manguaba, desencadeada na madrugada de hoje, que resultou na apreensão de diversos materiais e na prisão de três suspeitos de envolvimento na morte do vice-prefeito do Pilar, Gilberto Pereira, o Beto Campanha, morto no dia 19 de janeiro deste ano.
Foram detidos durante a operação o policial civil Alfredo Pontes, o filho do delegado Angélico Farias, Alex Farias de Mello e o ex-reeducando Bruno Gilberto da Silva. Os três podem integrar – conforme informações da Polícia Civil – uma rede ligada a grupos de extermínio em Alagoas.
Apenas Alex Farias falou com a imprensa. Ele nega envolvimento com a morte do prefeito Beto Campanha e acusa outros três supostos criminosos que já se encontram presos. Farias citou nominalmente José Antônio e Vaquerinho.
Os três foram encaminhados para a sede da Polícia Civil de Alagoas, em Jacarecica. Durante a coletiva, a cúpula apresentou o material apreendido: arma, computador e cheques utilizados pelo bando. Entre os materiais apreendidos, havia até uma foto do delegado Mário Jorge Barros. “Acho que eles guardavam de recordação”, brincou o delegado.
Parte do material foi apreendido em uma primeira etapa, há 30 dias. Apesar das investigações adiantas, o delegado Mário Jorge Barbosa disse que “não falaria ainda sobre os possíveis mandantes da morte do vice-prefeito Beto Campanha”. De acordo com o delegado, ainda é prematuro soltar estas informações na imprensa e pode atrapalhar os trabalhos da Polícia Civil.
“Utilizamos a inteligência para chegar a estes bandidos e por isto a operação foi feita de forma precisa e conseguimos prender criminosos perigosos. Nós armamos a operação, estivemos um passo a frente. Dividimos os policiais em equipes e conseguimos cumprir os mandatos”.
O próprio delegado que efetuou a prisão de Bruno Gilberto. Com ele, a Polícia Civil de Alagoas encontrou farta munição e um colete a prova de balas. “Ele não estava com o bando, o que foi uma infelicidade, porque nosso objetivo era conseguir prender toda a quadrilha”, destacou Mário Jorge.
Indagado sobre mais prisões, o delegado disse que neste momento foram presos os autores materiais. “Quem estar envolvido em crime de pistolagem está a serviço de outras pessoas. Então, é claro que ainda há mandantes. Neste primeiro momento estamos tratando dos autores materiais, apenas”, colocou.
O delegado disse que estava trabalhando para chegar aos demais criminosos envolvidos. “Vou esclarecer este crime. O povo da cidade de Pilar e toda a sociedade alagoana acredite nisto. Já andaram divulgando matérias sobre mim, mas afirmo que não tenho comprometimento com ninguém. Assumi o caso e vou até o fim”, colocou.