Para ter acesso à Bolsa Estudantil, além dos pré-requisitos básicos, o atleta precisa ter mais de 12 anos, estar regularmente matriculado na escola e ter participado de competição no ano anterior, tendo se classificado entre o 1º e o 3º lugar nos esportes individuais das Olimpíadas Escolares ou estar entre os 24 melhores selecionados em jogos de esportes coletivos nessa mesma competição, que é organizada pelo Ministério do Esporte em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
O programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, encerra no próximo dia 31 de março o processo de inscrição para os benefícios de 2007. Desde o primeiro dia do ano até esta segunda-feira, quase 5 mil já acessaram o portal do Ministério (www.esporte.gov.br) procurando informações sobre o pleito.
Os números deste ano bateram todos os recordes: em 2006, em toda a fase de seleção, 3.725 atletas buscaram os recursos. Em 2007, já estão computados 4.341 esportistas que concluíram, com sucesso, a etapa de entrega da documentação necessária. O Orçamento deste ano prevê R$ 13,2 milhões para o programa.
O Bolsa-Atleta foi criado em 2005 com o intuito de garantir uma manutenção para que esportistas sem patrocínio se dediquem exclusivamente aos treinos e às participações em competições. Nos dois anos de operação, o Bolsa-Atleta já distribuiu 1.810 bolsas nas categorias Estudantil (R$ 300), Nacional (R$ 750), Internacional (R$ 1,5 mil), Olímpica e Paraolímpica (R$ 2,5 mil).
No primeiro ano de vigência, 975 atletas foram contemplados. No ano seguinte, 835 conseguiram os benefícios, com destaque para o grande número de bolsas Internacionais, que atenderam 421 atletas. Muitos deles, inclusive, com presença garantida no Pan 2007. As bolsas Nacionais beneficiaram 207, as Estudantis 104 e as Olímpicas e Paraolímpicas 103 esportistas.
Outra característica de 2006 foi o perfil de continuidade do programa, que priorizou a renovação das bolsas. Do total de bolsistas contemplados, 459 já contavam com o benefício em 2005. "O programa não é uma ajuda pontual. Se o esportista gerar resultado, vai continuar recebendo o benefício", disse o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, André Arantes.
Para o ministro Orlando Silva Jr. um atleta de alto nível não terá resultados expressivos sem recursos para manutenção nos treinamentos. "Por isso, o Bolsa-Atleta, que beneficia esportistas sem patrocínio, tem uma importância muito grande para o esporte brasileiro", explicou. Para o ministro, o apoio dado pelo programa terá reflexo nos Jogos Pan e Parapan-americanos. "Vários bolsistas participarão dos Jogos e vamos torcer para que tragam bons resultados para o Brasil", apostou.
O Bolsa-Atleta é pago por 12 meses e as inscrições para o programa são reabertas anualmente. Cada atleta recebe um cartão da Caixa específico do Bolsa-Atleta para sacar, todo mês, a quantia pleiteada em qualquer agência da Caixa. Diferentemente de outros programas voltados para o esporte, os recursos vão diretamente para os competidores, atendendo às necessidades de cada um.
Para ter acesso à Bolsa Estudantil, além dos pré-requisitos básicos, o atleta precisa ter mais de 12 anos, estar regularmente matriculado na escola e ter participado de competição no ano anterior, tendo se classificado entre o 1º e o 3º lugar nos esportes individuais das Olimpíadas Escolares ou estar entre os 24 melhores selecionados em jogos de esportes coletivos nessa mesma competição, que é organizada pelo Ministério do Esporte em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Para ter acesso ao recurso da categoria Nacional, é necessário ser maior de 14 anos, estar vinculado a uma entidade de prática desportiva (clube), ter filiação à entidade da sua modalidade e ter participado de competição no ano anterior, com classificação de 1º a 3º lugar no evento máximo nacional organizado pela entidade nacional de administração de sua modalidade (geralmente as confederações) ou de 1º a 3º lugar no ranking nacional por ela organizado.
Na categoria Internacional, o candidato também precisa ser maior de 14 anos, ter filiação à entidade da sua modalidade e ter participado de competição no ano anterior com classificação entre o 1º e o 3º lugar em campeonatos ou jogos Sul-americanos, ou em competições restritas às modalidades, como Pan-americano e Parapan-americano ou campeonato ou jogos mundiais específicos.
Já na categoria Olímpica e Paraolímpica, é preciso ser maior de 14 anos, ter filiação à entidade da sua modalidade e ter integrado, na qualidade de atleta, as delegações brasileiras, ou ter participado da última edição dos Jogos Olímpicos ou Paraolímpicos.