Categorias: Brasil

Controladores de vôo pedem perdão por motim

Os controladores, que desobedeceram ordens dos oficiais e chegaram a ser ameaçados de prisão por insubordinação, agora reafirmam o respeito às "bases do militarismo: hierarquia e disciplina".

A ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), entidade que representa os controladores militares, pediu "perdão à sociedade brasileira" pelo motim do último dia 30, que provocou a paralisação do tráfego aéreo em todo o país.

"Que o dia 30 de março seja lembrado como ‘um grito de socorro aos Controladores de Tráfego Aéreo’ e não como uma simples rebelião de militares. Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho", afirma a ABCTA, em nota divulgada no site da entidade nesta quinta-feira.

Os controladores, que desobedeceram ordens dos oficiais e chegaram a ser ameaçados de prisão por insubordinação, agora reafirmam o respeito às "bases do militarismo: hierarquia e disciplina".

O motim começou com a paralisação de 200 controladores de vôo no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e ganhou a adesão de outros Cindactas.

Leia a íntegra da nota divulgada pela ABCTA:

Passado o grande trauma da paralisação do dia 30 de março, os Controladores de Tráfego Aéreo Militares buscam força para recuperar, junto à sociedade brasileira, sua confiança, prestígio e respeito.

Reafirmamos nossa confiança e respeito ao Governo Federal, ao Comando da Aeronáutica e principalmente nas bases do militarismo: hierarquia e disciplina.

Que o dia 30 de março seja lembrado como ‘um grito de socorro aos Controladores de Tráfego Aéreo’ e não como uma simples rebelião de militares.

Pedimos perdão à sociedade brasileira e paz para voltarmos a executar com maestria nosso trabalho.

A Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo não medirá esforços para reconstruir a imagem de seus representados assim como lutar por sua dignidade.