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GBarbosa adota monumento em homenagem ao povo de Alagoas

Chapéu do Guerreiro erguido em 2004 é revitalizado pela rede supermercadista.

Alagoas 24 Horas

O monumento passa a se chamar Guerreiro GBarbosa.

A rede de Supermercados GBarbosa, entrega revitalizado Monumento Guerreiro, erguido no canteiro da avenida Fernandes Lima com o retorno da Praça Centenário, em fevereiro de 2004.

O monumento de 5m de altura por 3m de largura foi adotado pelo GBarbosa como forma de homenagear a receptividade e confiança depositada na rede, recém instalada em Maceió.

O ícone enaltece o traço mais genuíno de nosso povo e do folclore, representado pela figura do Guerreiro. Após a revitalização, o monumento passa a se chamar Guerreiro GBarbosa.

Para Carla Bianca Raposo, gerente de publicidade do GBarbosa em Alagoas, esta iniciativa visa valorizar a cultura alagoana e resgatar a história, tradição e espírito guerreiro do povo alagoano.

Revitalização

Para restaurar o monumento, o GBarbosa contou com o apoio do idealizador da obra.

O monumento foi criado e construído pelo artista plástico, escultor e fotógrafo alagoano, Rogério Sarmento, considerado pela crítica um grande exemplo de artista multimídia e que apesar de ter suas raízes fincadas em Alagoas, já morou em países como França, Itália, Portugal e Alemanha.

Rogério Sarmento dedicou parte do seu tempo e inspiração para pintar e retocar a obra, para devolver, renovado, o cartão postal da cidade.

O Guerreiro

Auto dos Guerreiros ou Guerreiro é um folguedo natalino de caráter dramático profano-religioso, que se comemora entre o período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, anunciando de porta em porta a chegada do Messias e homenageando aos três reis magos.

O Guerreiro é um grupo de dançadores e cantadores, surgido entre 1927 e 1929, pelo sincretismo do reisado alagoano junto ao desaparecido Caboclinho, e ainda com subsídios temáticos das Cheganças, Pastoris e o Bumba-meu-boi.
Existe uma seqüência de cantigas dançadas por um conjunto de bailarinos, cuja formação varia entre 25 e 35 pessoas, paramentados de vestimentas multicoloridas, imitando antigos trajes da nobreza colonial. Nestes paramentos, a seda, o brocado e os metais e pedras preciosas são substituídos, pelo gosto e possibilidade econômica do povo, por fitas, espelhos, enfeites de árvore de natal, contas coloridas, diademas e coroas de imitação.

Atualmente, os trajes e a música ficaram estilizadas e muitos estudiosos do Folclore, costumam dizer que o Guerreiro passou a ser "Reisado Moderno", podendo substituir ambos, Caboclinho e Reisado, tornando-se assim, um único folguedo.

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