Categorias: Saúde

AMA quer ações do Estado para ampliar programas de atenção básica

Com o objetivo de definir soluções para prevenção e recuperação dos programas de atenção básica da saúde, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Jarbas Omena Filho, se reuniu na tarde de ontem, 16, com o secretário de Saúde do Estado, André Valente, a presidente do Cosemes, Oneide Camilo e alguns prefeitos.

Com o objetivo de definir soluções para prevenção e recuperação dos programas de atenção básica da saúde, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Jarbas Omena Filho, se reuniu na tarde de ontem, 16, com o secretário de Saúde do Estado, André Valente, a presidente do Cosemes, Oneide Camilo e alguns prefeitos.

Gestores lamentaram a falta de responsabilidade dos profissionais do Programa Saúde da Família (PSF), relatando as questões precárias e sistema de “leilão” existente, onde gestores ficam disputando os funcionários oferecendo melhores salários. “Aumentar o valor dependendo da distância da capital, instituir um contrato para que todos tenham as mesmas cláusulas com direitos e deveres e uma carga horária correta. Assim poderemos segurar nossos profissionais sem temer aos leilões”, sugeriu a prefeita de Santana do Ipanema, Renilde Bulhões.

“Existe um acordo entre a Secretaria de Saúde e o Cosemes, onde o profissional do PSF deve trabalhar quatro dias semanais, mas muitas secretarias municipais não fiscalizam essa carga, ocorrendo falhas no atendimento à população”, disse Oneide Camilo. Para ela, o gestor tem papel importante nessa fiscalização, pois assim as penalidades poderão ser aplicadas.

A escassez de profissionais competentes e responsáveis para coibir esses abusos é um grande problema que os prefeitos têm enfrentado. Atualmente não existe uma forma compartilhada de execução entre os municípios para que essas falhas sejam solucionadas.

Segundo André Valente, a prioridade do governo é a atenção básica. “Maceió tem cobertura de 28% com PSF, isso é uma tragédia. Os municípios menores, apesar das dificuldades, conseguem trabalhar com melhores condições do que a capital”, relatou o secretário. Ele explicou que o maior objetivo “é sair do atual sufoco financeiro” para melhorar a condição de vida da população alagoana, com vistas à promoção, prevenção e recuperação da saúde.

Fonte: AMA