O aquartelamento gera polêmica em Alagoas. A informação do comando da Polícia Militar é que os policiais estão nas ruas, no entanto, o movimento garante paralisação em Maceió e no interior.
O aquartelamento da Polícia Militar gera polêmica em Alagoas. A informação do comando da PM é que os policiais estão nas ruas, no entanto, o movimento garante paralisação em Maceió e no interior.
Segundo o coronel Rubens Goulart, comandante da PM, até em Arapiraca e Santana do Ipanema, os policiais estão retornando ao trabalho. "Às 19h, será realizada a mudança de turno, então vamos avaliar a situação", afirmou.
O comandante ainda informou que equipes do batalhão motorizado e da Rádio Patrulha estão retornando às ruas e, segundo o capitão Agnaldo, da Central de Operação da Polícia Militar, os serviços estão normais.
No entanto, o soldado Wagner Simas, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM, diz que está no 4º Batalhão, onde está tudo parado. Integrantes da associação também tem notícias que a paralisação é de 100% em Maragogi, Delmiro Gouveia, Atalaia, São Miguel dos Campos, Novo Lino e outras cidades do interior.
Segundo a associação, apenas a Rádio Patrulha e o Batalhão de Trânsito não estão totalmente parados em Maceió.
Policiais militares e os bombeiros militares pedem o reajuste de 88,55%, que foi concedido pelo juiz Klever Loureiro, da 17ª Vara da Fazenda Pública Estadual e publicado no Diário Oficial do dia 12 de março.
Na análise da Justiça, o valor representa uma correção a concessão de reajustes de formas diferenciadas para outras categorias, ferindo o princípio de isonomia salarial. A decisão foi para equiparar os salários dos militares, já que os oficiais receberam o reajuste de 104,55%.
Em relação ao pagamento, o coronel Rubens Goulart diz que enquanto a decisão judicial não transitar em julgado, o Governo não deve pagar o reajuste salarial.
Atualizado às 17h40