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Adefal lança campanha de inclusão de deficientes no mercado de trabalho

O projeto tem o objetivo acelerar o processo de cadastramento de currículos da pessoa com deficiência junto ao departamento da Adefal, como também aprimorar o banco de dados do mesmo para disponibilizar de forma rápida e eficaz os currículos às empresas.

A Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (ADEFAL) inicia amanhã, a campanha para inclusão de deficientes no mercado de trabalho. O projeto tem o objetivo acelerar o processo de cadastramento de currículos da pessoa com deficiência junto ao departamento da Adefal, como também aprimorar o banco de dados do mesmo para disponibilizar de forma rápida e eficaz os currículos às empresas.

A parceria entra a Adefal, empresas privadas e instituições alagoanas já inseriu no mercado de trabalho mais de 250 pessoas com deficiência. Neste primeiro quadrimestre a Instituição encaminhou aproximadamente de 500 currículos, para serem avaliados por empresas que atuam desde o comércio varejista até empresas de transporte coletivo.

De acordo com a presidente da Adefal, Roseane, o crescimento na demanda de oportunidades de emprego, em Alagoas e no Brasil para as pessoas com deficiência tem como um dos fatores determinantes o cumprimento da legislação dos Planos de Benefícios Sociais para empresas com mais de 100 funcionários.

“Acredito que a visão do setor empresarial já está mudando em relação ao trabalho desenvolvido por pessoas com deficiência. Eles hoje já não têm tanto receio em contratá-los. Hoje temos profissionais de várias áreas em nosso banco de currículo, fator esse que faz com que diversas empresas nos procurem em busca do profissional que se encaixe dentro do perfil que elas necessitam”, destacou Roseane.

Em Alagoas, existe uma fiscalização do Núcleo de Combates as Desigualdades de Oportunidades no Trabalho, (NCDOT) onde vistoria o cumprimento da Lei n.º 8.213/91, conhecida com Lei de Cotas. A lei obriga as empresas que possuam entre 100 e 200 funcionários a reservarem pelo menos 2% das vagas a deficientes físicos. Já as que possuem entre 201 e 500 empregados, está previsto o percentual de 3%. Entre 500 e mil funcionários, 4% e o percentual de 5% para as empresas com mais de mil empregados.