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Sá Rocha elabora projeto que prevê hora extra para PM

O secretário de Defesa Social, general Edson Sá Rocha, informou nesta sexta-feira, dia 04, durante a sessão especial realizada na Assembléia Legislativa de Alagoas, que está elaborando um projeto de Lei que prevê o pagamento de horas extras para os policiais militares.

O secretário de Defesa Social, general Edson Sá Rocha, informou nesta sexta-feira, dia 04, durante a sessão especial realizada na Assembléia Legislativa de Alagoas, que está elaborando um projeto de Lei que prevê o pagamento de horas extras para os policiais militares.

A informação foi divulgada depois que os deputados defenderam melhores salários para os soldados, cabos e sargentos.

“Essa é uma realidade que já existe na Bahia, Pernambuco, Ceará e Rio Janeiro, por exemplo. Nesses estados, se assim quiser, os policiais podem trabalhar mais e folgar menos. É uma alternativa de eles terem um aumento no salário no final do mês e evitar o famoso bico. Já para o Estado, o retorno é importantíssimo, há casos de aumento de efetivo nas ruas em mais de 50%”, explicou o secretário.

Sá Rocha garantiu que o projeto está em fase final de elaboração e dentro de poucos dias, ele levará a proposta para o governador Teotônio Vilela Filho.

O secretário também confirmou a existência de outro projeto que determina o pagamento de adicional noturno para os agentes de polícia. Esse direito já é assegurado aos delegados.

“Tenho compromisso com este governo e quero trabalhar para fazer o melhor pela segurança pública de Alagoas. Eu posso até contrariar alguns colegas da área, mas defendo tratamento igual para praças e oficiais e delegados e agentes de polícia. Não consigo aceitar a idéia de que um delegado pode ter um alojamento decente, enquanto os policiais mal conseguem se acomodar para dormir. Tratamento igualitário é um dos primeiros passos para estimular nossos profissionais”, defendeu Sá Rocha.

Controle externo

O secretário também defendeu a criação da ‘super-corregedoria’, aprovada pelo Gabinete de Gestão Integrada.

“Acho que é a forma mais isenta de investigar e punir os profissionais da área da segurança pública que, por ventura, estejam se desvirtuando do seu caminho. É mais difícil de ocorrer a omissão”, disse o Sá Rocha.