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Seqüestrador aponta cativeiro de magistrado

Entre os acusados de envolvimento em crimes que foram apresentados na manhã de hoje pela Polícia Civil, estava o estudante Giovani de Miranda Filho, 19 anos, que seria o responsável por vigiar o cativeiro do presidente da Associação dos Magistrados Alagoanos, Paulo Zacarias, seqüestrado no dia 11 de março.

Sionelly Leite/Alagoas24horas

Geovane de Miranda utilizou repelente no juiz Paulo Zacarias

Entre os acusados de envolvimento em crimes que foram apresentados na manhã de hoje pela Polícia Civil, estava o estudante Giovani de Miranda Filho, 19 anos, que seria o responsável por vigiar o cativeiro do presidente da Associação dos Magistrados Alagoanos, Paulo Zacarias, seqüestrado no dia 11 de março.

Giovani Filho disse que sete pessoas participaram do seqüestro e que ele teria sido convidado por Paulista (outro acusado) para tomar conta do cativeiro, localizado no bairro do Santos Dumont, no Tabuleiro do Martins.

À época, a Polícia Civil chegou a cogitar a possibilidade do cativeiro ter funcionado em terras da Fazenda Humaitá, em Marechal Deodoro, o que levou à descoberta de um desmanche de carros roubados em terras arrendadas ao irmão do ex-secretário de Defesa Social e ex-diretor da Polícia Civil Robervaldo Davino.

O acusado, que não possui passagem pela polícia, confirmou sua participação no crime e declarou que durante o cativeiro comprou repelente para impedir que os mosquitos atacassem o magistrado alagoano.

Segundo Giovani, ele desconhecia que a vítima se tratava de um juiz, informação que só foi fornecida a ele posteriormente.

Giovani Filho foi preso no último domingo, em sua residência, localizada no mesmo bairro de Santos Dumont. Na tarde de hoje, agentes da Polícia Civil e a imprensa acompanham, a partir das 14h30, o jovem indicar onde fica o cativeiro do magistrado alagoano.