A história seria cômica, caso não fosse trágica. Tudo parceria tranqüilo para o taxista James Lucena de Matos, de 55 anos. Ele é proprietário do Gol 1.6, de cor branca, ano 2006 e placa MVB 4366 – Maceió. O carro está totalmente legalizado para circular pelas ruas da capital - como táxi.
A história seria cômica, caso não fosse trágica. Tudo parceria tranqüilo para o taxista Jonas Lucena de Matos, de 54 anos. Ele é proprietário do Gol 1.6, de cor branca, ano 2006 e placa MVB 4366 – Maceió. O carro está totalmente legalizado para circular pelas ruas da capital – como táxi.
Só que Lucena bateu com o carro e, para não ficar parado, resolveu trocar as placas e todos os apetrechos para seu outro veículo, um Gol branco, também ano 2006, de placa MVI 9893 – Maceió. O problema é que este último – particular – é 1.0 e não tinha licença para circular – como táxi.
Determinado a conseguir dinheiro para recuperar o Gol (o táxi batido), Lucena ganhou às ruas e circulou por alguns dias. Ele confessa que chegou a ser parado em blitz, mas a adulteração (temporária) não havia sido percebida.
Como o errado nunca termina certo, Lucena circulava ‘tranqüilo’ – se é que é possível, diante dos últimos acontecimentos – quando foi parado numa blitz, na noite desta terça-feira, em Maceió.
Cumprindo seu dever o agente de trânsito, de nome Wellington, pediu o documento do veículo e a habilitação de Lucena. Só que Wellington foi criterioso e acabou percebendo a adulteração. O taxista ainda tentou argumentar, mas acabou sendo detido e encaminhado à Delegacia de Plantão – Deplan 1, onde foi ouvido pelo delegado plantonista, Osvanilton Avelino.
O taxista, que portava dois documentos, está preso e vai responder por adulteração de veículo a motor. Nesta quarta-feira ele será encaminhado à Delegacia de Roubos e Furtos de veículos. A pena pode ser de três a seis anos de reclusão. Moral da história…nem o mel, nem a cabaça.