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Médicos retornam ao trabalho até a próxima segunda-feira

O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, informou que a categoria, em assembléia realizada na noite de ontem, decidiu suspender temporariamente a greve que já durava 15 dias, pelo menos até a próxima rodada de negociações com o secretário de Administração, Adriano Soares, prevista para ocorrer na próxima segunda-feira.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, informou que a categoria, em assembléia realizada na noite de ontem, decidiu suspender temporariamente a greve que já durava 15 dias, pelo menos até a próxima rodada de negociações com o secretário de Administração, Adriano Soares, prevista para ocorrer na próxima segunda-feira.

Segundo Galvão, a suspensão atende um pedido do ouvidor-geral do Estado, Claudionor Araújo, que vem intermediando as negociações entre o Governo e a categoria. Galvão, no entanto, disse que os médicos permanecem mobilizados, inclusive com a convocação das entidades médicas de representatividade nacional para participar da assembléia marcada para a próxima segunda-feira, 20, quando a categoria volta a se reunir.

O médico disse que a decisão da juíza federal da 3ª Vara Federal, Cíntia Menezes Brunetta, que determinou a reabertura dos ambulatórios de Maceió e o fim da greve dos médicos, não teve influência na decisão da categoria, uma vez que o direito de greve é assegurado por lei e o Conselho Regional de Medicina havia determinado a suspensão do trabalho dos médicos devido à falta de condições e não o fechamento dos ambulatórios.

Galvão acredita que o CRM deve recorrer da determinação da Justiça Federal, que determinou, em sua sentença, o pagamento de multa de R$ 5 mil pelo conselho em caso de descumprimento da determinação judicial.

O sindicalista garantiu que todos os profissionais retomam sua rotina de trabalho a partir de hoje, no entanto, chamou a atenção para a falta de infra-estrutura que a categoria enfrenta no dia-a-dia e para o colapso vivido pela saúde pública em Alagoas.

"Não é uma briga particular entre médicos e governo, estamos decidindo como vamos tratar a nossa população e ela precisa ser respeitada, com profissionais bem remunerados e condições adequadas de trabalho", destaca Galvão.