A reforma política é um assunto que está na ordem do dia no Congresso Nacional.
A reforma política é um assunto que está na ordem do dia no Congresso Nacional. O projeto deverá ser votado pela Câmara Federal ainda esta semana, mas alguns aspectos da matéria provocam divergência entre os congressistas. A principal é com relação à mudança nas regras das eleições, com a adoção das chamadas listas fechadas. Na Assembléia Legislativa o assunto também divide a opinião dos parlamentares alagoanos.
No entendimento de alguns deputados a lista fechada é um dos instrumentos para se garantir o fortalecimento das instituições partidárias. “A lista fechada fortaleceria os partidos e os eleitos, por obrigação, teriam que seguir as ideologias partidárias”, declarou o deputado Edival Gaia (PSDB).
Porém, o deputado Jota Cavalcante (PDT) disse que é favorável à reforma política desde que se exclua o item lista fechada do bojo do projeto. Na opinião dele esse processo é antidemocrático e poderá favorecer a determinados candidatos em detrimento daquele que por ventura seja o mais votado. “Não me entra na cabeça de votar numa agremiação e, lá dentro, o partido é quem escolhe o eleito”, disse o parlamentar.
Segundo a Agência Câmara o plenário fará seis sessões extraordinárias para liberar a pauta da Casa, trancada por duas medidas provisórias e um projeto de lei com urgência constitucional, para então iniciar o processo de votação da reforma. O projeto da reforma política, que tem como relator o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), recebeu 346 emendas parlamentares.