Uma das principais atrações do São João de Jaraguá promovido pela prefeitura de Maceió através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) é a I Mostra de Coco de Roda.
Uma das principais atrações do São João de Jaraguá promovido pela prefeitura de Maceió através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) é a I Mostra de Coco de Roda.
A mostra é realizada em parceria com a Liga de Coco de Roda Alagoano e acontece todas as noites na Praça Dois Leões. Por lá já passaram os grupo: Pau-de-Arara do Farol, Sensação, Pik-Novo, Furacão, Novos Tempos, Saudades e Explosão do Jacintinho.
Para o coordenador do Grupo Coco de Roda Saudades, Alan Eudes a prefeitura de Maceió tem posto em pratica a valorização das manifestações artísticas com foco na diversidade. Alan comenta que o incentivo a cultura popular reflete tanto a legitimidade das expressões populares, como também amplia o desenvolvimento de uma sociedade mais cidadã.
O coordenador detalha que o Grupo Coco de Roda Saudades existe a cerca de um ano, e é formado 32 jovens na faixa etária entre 10 e 17 anos. O Grupo conta com o apoio da Escola Municipal Lamenha Lins do Jacintinho. Segundo ele, essa experiência artística dentro da comunidade vem obtendo resultados positivos, um exemplo é que três dos integrantes são ex-dependentes químicos. “Em meio a dificuldades estamos fazendo a nossa parte. Retirando crianças e adolescentes da ociosidade e incentivando seu crescimento através da arte”, diz.
Por Jaraguá ainda passarão até o dia 29 os grupos: Xique Xique Centro do Jacintinho, Lampião, Xodó Alagoano do Farol, Fuzuê Escola Theonilo Gama do Jacintinho.
Coco também é chamado "bambelô" ou "zamba". É um folguedo dançado na região praiana do Norte e do Nordeste, sobretudo em Alagoas. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de par ou de solo individual. Sua origem é bastante discutida, há quem afirme que aqui tenha chegado na bagagem dos escravos africanos e há quem defenda a teoria de que ela seja o produto do encontro da raça negra com o nativo local. Apesar de ser mais freqüente no litoral, acredita-se que o Coco tenha surgido no interior de Alagoas, provavelmente no Quilombo dos Palmares, onde se misturavam escravos índios com africanos, no início da vida social brasileira (época colonial).