Médicos cobram elucidação da morte de endocrinologista

Na manhã de hoje, o presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, cobrou da direção geral da Polícia Civil de Alagoas esclarecimento sobre o andamento das investigações que apuram o assassinato do médico endocrinologista Francisco Rodrigues Freire, 54 anos.

Galvão esteve reunido com o diretor da instituição, Carlos Alberto Reis na manhã de hoje, juntamente com outros profissionais da categoria e entidades de classe.

Francisco Rodrigues foi assassinado na noite do dia 7 de junho – véspera de feriado de Corpus Christi – quando saia da residência da mãe dele, na Rua Formosa, no bairro do Prado. O endocrinologista foi abordado por dois homens armados, que estavam em uma motocicleta. Eles efetuaram os disparos e conseguiram fugir, sem deixar pistas.

O caso está sendo apurado pelo 3° Distrito Policial. No entanto, conforme Wellington Galvão “depois de quase 20 dias ainda não se possui novidades”. “Ele era um companheiro de profissão e um amigo nosso, precisamos saber como estão as investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil de Alagoas”, destacou Galvão.

Galvão acredita que foi um crime de mando. A opinião é compartilhada pelo diretor Carlos Alberto Reis. O Alagoas 24 Horas conseguiu apurar que uma das linhas de investigação seria de crime passional. Uma ex-namorada do médico teria contratado dois pistoleiros para assassiná-lo, depois do fim do romance. A informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

Francisco Rodrigues foi executado com cinco tiros. Os disparos atingiram a cabeça e o tórax do médico. No dia, o médico chegou a ser socorrido e levado para a Unidade de Emergência Armando Lages, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu antes mesmo de ser atendido pela equipe médica do hospital.

Além do Sindicato dos Médicos estiveram reunidos com o diretor-geral da Polícia Civil de Alagoas, Carlos Alberto Reis, médicos da turma de 1974 – que se formaram junto com Francisco Rodrigues – e representantes do Conselho Regional de Medicina.

Carlos Alberto Reis diz que a Polícia Civil já possui nomes de suspeitos, mas que preferia não divulgar para a imprensa, para não correr o risco de atrapalhar as investigações.

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