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Pedras do Atlântico testa sistema biométrico para acesso de moradores

Depois de inovar como o primeiro condomínio residencial de Maceió a dispor de um site na Internet, o Pedras do Atlântico, na orla de Cruz das Almas, mais uma vez chega na frente com o que há de moderno em tecnologia de segurança.

Fotos: Valtenor Leôncio

Sistema está sendo testado inicialmente para acesso dos veículos

Depois de inovar como o primeiro condomínio residencial de Maceió a dispor de um site na Internet, o Pedras do Atlântico, na orla de Cruz das Almas, mais uma vez chega na frente com o que há de moderno em tecnologia de segurança. O condomínio está implantando o sistema biométrico de identificação para acesso dos moradores, que ainda está em fase de teste. Pelo sistema, o morador será identificado pela impressão digital que fará o portão abrir automaticamente.

Segundo o síndico geral, radialista Valtenor Leôncio, o sistema está sendo desenvolvido através de uma parceria entre a gestão do condomínio e a empresa Technno. De início, o sistema será testado apenas para os condôminos que utilizam veículos para saída e acesso ao condomínio. “Ao chegar ao portão de acesso, o morador colocará o dedo para que sua impressão digital devidamente cadastrada no sistema seja reconhecida. O portão será aberto e fechado automaticamente após trinta segundos”, explica Valtenor.

“Esse sistema também irá oferecer mais segurança aos moradores e facilita o trabalho dos porteiros, quando, por exemplo, for um morador novato. Caberá ao porteiro pedir ao morador que coloque o dedo no sensor de leitura de identificação digital para que o acesso seja liberado. O sistema irá contribuir ainda para que no horário de pique haja uma maior agilidade e congestionamentos sejam evitados, facilitando também o trabalho dos porteiros”, complementa.

Modernidade

Introduzido no Brasil na década de 1990, os sistemas biométricos, que identificam pessoas por meio da leitura de características corporais inéditas como impressões digitais, íris, geometria das mãos, reconhecimento da face e voz, estão cada vez mais presentes na vida moderna. Estima-se que, na grande São Paulo, já existam mais de 40 mil pontos de identificação biométrica, especialmente em empresas, condomínios empresariais e também residências, bem como em bancos que já testam a tecnologia para identificar clientes em caixas eletrônicos.

O interesse crescente pelo sistema foi observado na X International Securty Fair (Exposec 2007), realizada em maio, na capital paulista. Durante a feira, vista como a maior do País em sistemas eletrônicos de segurança, as vendas de sistemas e equipamentos biométricos cresceram 70%, em relação ao ano passado, segundo seus organizadores. Uma das razões para a crescente utilização da tecnologia é a praticidade em relação a outros sistemas de controle de acesso de pessoas.

Especialistas avaliam que em um futuro não muito longe, a biometria deve substituir de vez o uso de cartões, chaves crachás e senhas no controle de acesso de pessoas. Isso porque, assim como os demais equipamentos de segurança eletrônica, os sensores biométricos estão passando por um intenso processo de barateamento.

Biometria em bancos

Algumas das principais instituições financeiras do Brasil já utilizam sistemas biométricos, em caráter experimental, na identificação de clientes em caixas eletrônicos para diminuir a ocorrência de assaltos. O sistema, em testes em 50 agências bancárias de São Paulo e Rio de Janeiro, é conhecido como “Palm Vein” e identifica clientes por meio de sensores capazes de ler o padrão das veias das mãos, digitais.

No entanto, a tecnologia já começa a se popularizar no exterior. De acordo com a revista The Economic, nos Estados Unidos, mais de três milhões de consumidores já realizam pequenas compras por meio de um sistema que combina leitura de digitais e senhas. E, no Japão, mais de dois milhões de clientes realizam saques em ATMs por meio de sistemas de escaneamento de mãos.